Retimbrar homenageiam a música popular portuguesa e sua gente no novo disco “Levantar do Chão”

por Comunidade Cultura e Arte,    22 Setembro, 2022
Retimbrar homenageiam a música popular portuguesa e sua gente no novo disco “Levantar do Chão”
Retimbrar / DR
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É editado hoje, 22 de Setembro, o segundo disco dos Retimbrar, “Levantar do Chão”, conta com a participação de mais de 80 pessoas e reúne temas aprendidos e/ou criados ao longo de uma década, um percurso de colaborações com músicos ligados às tradições musicais portuguesas, grupos de Zés Pereiras e Ranchos Folclóricos. 

Produzido por Quico Serrano, “Levantar do Chão” é composto por 12 temas, entre os quais estão os singles “Coisas da Minha Terra”, “Vai de Centro ao Centro”, “Vai Não Vai” e “Maçãzinha” com Úxia, e conta com a colaboração dos coros do Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro, do Rancho Folclórico Stª Eufémia de Pé de Moura, do Rancho Folclórico As Padeirinhas de Ul e do Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro; de Miguel Arruda na guitarra clássica; das vozes de Uxía e Rifo; de António Cardoso na voz e guitarra portuguesa; de Ricardo Coelho na gaita de foles; de Igor Ferreira no violino; dos Mareantes do Rio Douro na percussão; de Marta Pereira da Costa na guitarra portuguesa; e da Equipa Espiral na percussão.

Seis anos depois da estreia com “Voa Pé”, “Levantar do Chão” marca o regresso às edições do colectivo do Porto composto por António Serginho (teclado, cavaquinho, percussão), Afonso Passos (percussão), André Nunes e Andrés ‘Pancho’ Tarabbia (percussão), Daniela Leite Castro (violino, flauta, voz), Jorge Loura (guitarra elétrica, voz), Miguel Ramos (baixo elétrico, voz), Sara Yasmine (voz, cavaquinho, percussão) e Tiago Manuel Soares (percussão).
Dizem que fazem percussionismo nortuense. Partem de uma variedade ritmos  e de instrumentos de percussão tradicionais portugueses, para dar voz e corda às palavras — entre a rua e os palcos, oficinas e concertos.
 
E se “do chão sabemos que se levantam as searas e as árvores, levantam-se os animais que correm os campos ou voam por cima deles, levantam-se os homens e as suas esperanças. Também do chão pode levantar-se um livro, como uma espiga de trigo ou uma flor brava. Ou uma ave. Ou uma bandeira” — como escreve José Saramago, no posfácio de “Levantado do Chão” — os Retimbrar acrescentam que também do chão pode levantar-se um disco, referindo-se ao mais recente trabalho.
 
A edição de “Levantar do Chão”, com ilustração de Manel Cruz e design do Koiá Studio, tem o apoio da Fundação GDA, da SPA e do Instituto de Etnomusicologia — Centro de Estudos em Música e Dança (pólo da Universidade de Aveiro) — que acompanhou o processo de construção do disco, para a realização de um documentário sobre o mesmo.

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