Segunda conversa sobre o “Bombarda – Passado, Presente e Futuro” acontece a 29 de Setembro
A primeira conversa, que aconteceu em Junho e pretendia abordar o papel da cultura na construção de uma cidade democrática, teve como convidados Fernando Jorge, em representação do Fórum Cidadania lx, Fátima Matos (Sociedade Portuguesa de Arte Terapia), Pedro Janarra (Grupo de Trabalho Voluntários que trabalha actualmente na Inventariação do acervo do Hospital Miguel Bombarda), Luís Ferreira (adjunto da Direcção Artística do Teatro Nacional D. Maria II).
Este ciclo trimestral pretende sensibilizar para que o complexo de edifícios do antigo Hospital Miguel Bombarda não fique vazio e possa ser o palco para as discussões que a cidade de Lisboa quer fazer.
A 2.ª sessão deste ciclo decorre dia 29 de Setembro, entre as 16h e as 18h, no Jardins do Bombarda, e terá moderação de Marta Silva (Largo Residências) Nuno Faleiro Silva (Psicólogo Clínico do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, coordenador da Rádio Aurora), Ana Paula Santos (Bibliotecária), Célia Pilão (Antiga Administradora do Hospital São José) e Margarida Cancela d’Abreu (Arquitecta Paisagista) serão os convidados desta segunda sessão.
“Nesta segunda conversa sobre o “Passado, Presente e Futuro do Bombarda“, olha-se novamente por vários prismas, testemunhos, experiências e visões para este lugar psicológico que é o Bombarda. A história e património que carrega, a memória e simbologia que transporta, os desafios que atravessa face a um possível futuro em que venha a integrar a cidade de Lisboa.”, pode ler-se num comunicado.
“Após a abertura parcial com a parte destinada ao Jardins do Bombarda, faz cada vez mais sentido pensar colectivamente o futuro deste quarteirão em diálogo com a comunidade local, vizinhos/as e demais interessados/as. Adicionando os desafios actuais de Lisboa e, principalmente, da malha urbana marcada por um processo de turistificação e especulação imobiliária, importa pensar e lançar pistas para um processo de co-construção deste pedaço de cidade utópica.”, refere ainda o mesmo texto.
Este evento está inserido no projecto “Tomando as ruas, rompemos o silêncio!”, um processo de documentação com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.