Semibreve anuncia novas confirmações para a 13.ª edição do festival de música eletrónica e arte digital
Festival de música eletrónica e arte digital receberá Clarice Jensen, Loraine James, Maya Shenfeld com Pedro Maia, Thomas Ankersmit, Beatrice Dillon, Nexcyia, Inês Malheiro e DJ Lynce.
De 26 a 29 de outubro, a 13.ª edição do festival de música eletrónica e arte digital Semibreve contará com espetáculos de violoncelista norte-americana Clarice Jensen, a estreia mundial da colaboração entre Maya Shenfeld e o artista visual português Pedro Maia, o regresso ao festival do artista holandês Thomas Ankersmit e a portuguesa Inês Malheiro. Já as produtoras britânicas Loraine James e Beatrice Dillon e o português DJ Lynce são as mais recentes adições ao programa de clubbing do festival.
Formada pela Juilliard School, a norte-americana Clarice Jensen, compositora e violoncelista radicada em Nova Iorque, fará a sua estreia no festival. Como artista a solo, Clarice desenvolveu uma abordagem composicional distinta, improvisando e sobrepondo o seu violoncelo através de loops e cadeias de efeitos eletrónicos, dando espaço a uma exploração de campos sonoros baseados em drones.
Também em estreia no festival estará Loraine James, conhecida pelo seu alter-ego Whatever the Weather. A produtora britânica apresentará em live o seu mais recente disco, “Gentle Confrontation”, terceiro álbum na referente editora Hyperdub.
A compositora de Jerusalem Maya Shenfeld e o cineasta português Pedro Maia, ambos radicados em Berlim, apresentam em estreia mundial um novo espetáculo audiovisual colaborativo. Concluído após um período de residência em Portugal e baseado no novo disco de Maya, “Under the Sun”, este espetáculo resulta de uma encomenda artística do festival SEMIBREVE no âmbito do programa colaborativo Re-Imagine Europe – New Perspectives for Action.
Depois de uma atuação memorável na edição de 2014, o artista holandês Thomas Ankersmitestá de regresso a Braga. O músico celebrará o 50.º aniversário do Serge Modular, um sintetizador modular analógico originalmente desenvolvido por Serge Tcherepnin na década de 70.
Outra estreia no festival é a de Beatrice Dillon. Autora de novas ideias sobre a música com groove, a produtora e DJ combinará o seu amor pela club music do Reino Unido e as influências afro-caribenhas com uma abordagem experimental à composição moderna e à fusão estilística, utilizando técnicas inventivas de sampling e uma mistura luminosa adaptada da pop moderna.
Também pela primeira vez no festival estará o artista sonoro e experimental Nexcyia. Trabalhando com found sounds, o norte-americano distingue-se por paisagens sonoras imersivas que conectam humores, emoções e lugares através do ruído, síntese granular, texturas e ritmos.
De Braga, a artista e compositora Inês Malheiro estrear-se-á no festival e dará a conhecer as narrativas sonoras que compõe através da voz, improvisada ou premeditada. O disco de estreia “Deusa Náusea” foi editado no ano passado pela Lovers & Lollypops.
DJ Lynce é um outro nome português que figurará na edição deste ano. Natural do Porto, Lynce é o alter-ego de Pedro Santos, dono de uma idiossincrática coleção de discos, que manipula com uma técnica irrepreensível e uma versatilidade sónica.
A esta vaga de novos nomes juntam-se as já confirmadas atuações de Anja Lauvdal, Emeralds, Kali Malone, Kassel Jaeger com Eléonore Huisse, Tujiko Noriko com Joji Koyama, Mumdance e Nkisi.
Até 15 de julho estão a decorrer as candidaturas ao Edigma Semibreve Award, prémio internacional que visa premiar e estimular a criação artística no domínio da intersecção entre arte e tecnologia. A proposta vencedora receberá um prémio de 2500 euros e apresentará o trabalho no festival.
Os passes gerais para a edição de 2023 estão à venda em www.festivalsemibreve.com.