Semibreve fecha cartaz. Grouper e Sarah Davachi vão estar em Braga
O Semibreve regressa para a sua oitava edição, a decorrer entre 26 e 28 de Outubro, em Braga.
Grouper, Sarah Davachi + Laetitia Morais (estreia mundial), Robin Fox, DJ Stingray, RP Boo, Qasim Naqvi e Alfredo Costa Monteiro completam o programa de concertos que integra William Basinski, Jlin, Keith Fullerton Whitman + Pierce Warnecke (estreia mundial), Caterina Barbieri, Telectu e SØS Gunver Ryberg.
Grouper, o projecto a solo da artista e produtora norte-americana Liz Harris, apresenta um concerto especial baseado nos seus dois últimos discos, “Ruins” e Grid of Points”, ao piano, guitarra, loops de fita e voz.
Numa encomenda do Semibreve, a compositora canadiana Sarah Davachi e a artista visual portuguesa Laetitia Morais apresentam em estreia mundial um novo espectáculo audiovisual.
“Single Origin”, o novo trabalho do artista audiovisual australiano Robin Fox, o terceiro numa inovadora e influente série para laser e som, será apresentado no festival.
Sherad Ingram é um nó ameaçador na emaranhada história da música electrónica, do presente ao futuro. Como DJ Stingray propaga-se como um vidente, antevendo o que faz mover o público.
Pioneiro do footwork, RP Boo apresentará o seu mais recente disco, “I’ll tell you what!”, um trabalho editado pela Planet Mu e que promete incendiar a pista de dança.
Qasim Naqvi é baterista, compositor e membro dos Dawn of Midi. A música de Qasim tem sido encomendada pela BBC Concert Orchestra ou a The Chicago Symphony Orchestra, entre muitos outros colectivos de referência. Actualmente, Qasim escreve música de câmara e música electrónica em Brooklyn, Nova Iorque. A sua estreia em Portugal acontecerá no Semibreve.
Alfredo Costa Monteiro é artista sonoro, poeta sonoro, improvisador e compositor nascido no Porto em 1964 e vive em Barcelona desde 1992. É um dos segredos mais bem guardados na música exploratória portuguesa.
No Semibreve, apresentará “Shock Wave”, um concerto eletroacústico para aparelhos lo-fi, manipulados ao vivo e sem nenhum processamento sonoro.
O Edigma Semibreve Award está também de regresso e pretende premiar e estimular a criação artística digital, dando especial atenção a projectos artísticos que recorram à interactividade, ao som e à imagem. O prémio é aberto a artistas individuais ou colectivos e tem 2500 euros para oferecer. As candidaturas devem ser feitas através do site do festival até 31 de Julho.
O Festival Semibreve, organizado pela Auaufeiomau (Cooperativa Artística) com o apoio da Câmara Municipal de Braga, afirmou-se como um evento incontornável no panorama da música electrónica nacional e internacional, proporcionando espectáculos de alguns dos artistas mais relevantes da actualidade no domínio da música electrónica e contribuindo para a divulgação de produção científica no campo das artes digitais produzida por instituições de referência, tais como a Universidade do Minho, Universidade do Porto, Universidade Católica, Fundação Bienal de Cerveira e Digitópia/Casa da Música.