Será o conservadorismo a única solução para mantermos as coisas que herdámos colectivamente?
Segundo o filósofo inglês Roger Scruton, o virtuosismo e os bens colectivos estão sob ameaça. Para o pensador, o conservadorismo é a única resposta às realidades emergentes. Como explica no livro Como Ser Um Conservador, editado em Portugal pela Guerra e Paz.
Roger Scruton, filósofo inglês de 74 anos, apresenta uma tese na qual defende que o conservadorismo, em detrimento de outras ideologias políticas, é a única solução consciente e não-reaccionária para mantermos as coisas virtuosas que herdámos colectivamente, tais como: a paz, a liberdade, a lei, a civilidade, o espírito público e a segurança da propriedade e da vida em família.
O pensador britânico afirma que «o trabalho da destruição é rápido, fácil e entusiasmante; o trabalho da criação, lento, laborioso e monótono. É uma das lições do século xx. É também uma razão pela qual os conservadores sofrem de tamanha desvantagem junto da opinião pública. A sua posição é verdadeira, mas enfadonha; a dos seus opositores, excitante mas falsa.»
«Roger Scruton é uma raridade: um filósofo de primeira linha que tem efectivamente uma filosofia […] uma das poucas vozes intelectualmente autorizadas do conservadorismo britânico moderno.» Revista The Spectator
Estas conclusões estão descritas em Como Ser Um Conservador, um livro que chega às livrarias portuguesas no dia 6 de Novembro. Na obra poderá encontrar comparações que irão enriquecer o debate político entre o conservadorismo e outras correntes políticas, como o nacionalismo, o socialismo, o liberalismo e o multiculturalismo.
Ao conjugar de forma exemplar um raciocínio profundo com um texto sofisticado e preciso, este é um livro para todos os que procuram manterem-se informados sobre o mundo e as transformações que afectam directamente o nosso futuro e a nossa qualidade de vida.