Sonic Blast’19 passa a ser de 3 dias e já se conhecem as primeiras 8 bandas

por Comunidade Cultura e Arte,    7 Dezembro, 2018
Sonic Blast’19 passa a ser de 3 dias e já se conhecem as primeiras 8 bandas
Windhand
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8, 9 e 10 de Agosto vamos todos a Moledo?!

O Sonic Blast Moledo volta em grande para a sua edição de 2019. Ainda afirmando-se como um encontro perfeito entre praiapiscinasurf e muito rock, a grande novidade da nona edição do festival é que o evento passa agora a ter três dias.

O Festival de Moledo, no município de Caminha, anuncia agora as primeiras 8 bandas confirmadas no cartaz oficial de 2019. Elas são: OM, Orange Goblin, Windhand, My Sleeping Karma, The Obsessed, Dopethrone, Minami Deutsch e Zig Zags.

Oriundos de São Francisco, Califórnia, os OM, formados em 2003 por Al Cisneros, um dos fundadores dos Sleep, são um dos cabeças de cartaz da próxima edição do Sonic Blast Moledo. Contam com cinco álbuns de estúdio e três ao vivo. Em 2007 Pilgrimage foi considerado o melhor álbum underground pela Mojo Magazine. God is Good (2009) foi gravado por Steve Albini e lançado pela editora Drag City. A sua música é encarada como uma experiência quase religiosa, tão espiritual como inebriante, onde se presencia uma comunhão extensa entre as vibrações sentidas e o universo que nos rodeia.

Foi em 2017 que se viveu uma derradeira hora de heavy metal, no SonicBlast’17. Em 2019, os históricos britânicos Orange Goblin estão de volta para mais uma grande dose de headbanging sem rodeios, desta vez com o novo álbum Sons of Salem.

Windhand é o nome do doom atual que continua a criar abalo por onde passam. Oriundos de Richmond, Virginia, Windhand é intensidade e melodia, é volume e serenidade, é trevas e quietude. Em 2015, com Jack Endino (Nirvana/Soundgarden) como produtor, gravaram e lançaram o seu terceiro álbum Grief’s Infernal Flower. Este álbum alcançou a 16ª posição na tabela Hard Rock Albums e a 7ª posição na tabela Heatseekers, ambas da Billboard. Apoiados em riffs arrastados do doom metal, o grupo viu no seu mais recente disco Eternal Return, lançado pela Relapse Records, a possibilidade de embeber sons da era grunge dos anos 80 e 90, aprimorando a sua forma de peso psicadélico. Guiados pela voz celeste de Dorthia Cottrell, o agora quarteto deixa-nos num doce transe de fuzz, numa jornada completa sobre vida e morte.

Os My Sleeping Karma nunca falham na tarefa de criar paisagens sonoras que levam o ouvinte aos mais profundos recantos da mente, recorrendo exclusivamente a melodias instrumentais, com ritmos e dinâmicas fascinantes. Depois de terem lançado o seu primeiro álbum ao vivo em 2017, Mela Ananda, o quarteto germânico volta a visitar-nos para mais uma sessão de imersão sonora tântrica.

Decorria o ano de 1976 quando Maryland viu nascer os The Obsessed, contando com Scott “Wino” Wenrich (Saint Vitus / Spirit Caravan) como fundador, vocalista e guitarrista. Após vários lançamentos, diferentes alinhamentos e algumas separações, os The Obsessed reapareceram em 2016, com uma nova energia e preparados para lançar o seu primeiro álbum de estúdio em mais de 20 anos, intitulado Sacred. Em 2019, o trio estreia-se finalmente em terras lusas, no SonicBlast Moledo.

Os Dopethrone têm dez anos de carreira, cinco álbuns de estúdio, um EP, um split e o seu próprio género: o Slutch Metal. É pesado, demolidor, obscuro e muito sujo, tudo bastante evidenciado no seu mais recente trabalho Transcanadian Anger, lançado em 2018.

Como se diz motorik em Japonês? Talvez seja mesmo Minami Deutsch. Pertencentes ao selo Gururu Brain e naturais da capital nipónica, estes três amantes da repetição ingressam pelos campos do krautrock e do psicadelismo oriental, com recurso a melodias em loop, letras bizarras, batidas constantes e alguns estímulos de natureza electrónica.

Serpentear pelo punk rock e pelo heavy metal não é visto como problema para os californianos Zig Zags, aliás, é até seu modo de vida. Com mais de uma dúzia de trabalhos, incluindo um single gravado com o Iggy Pop e um álbum gravado por Ty Segall no seu estúdio, os Zig Zags deixam que a sua música se influencie livremente pela cultura skate Californiana, pela ficção científica ultra invulgar e pelo acid rock desenfreado.

Os primeiros bilhetes na categorias de “early birds” para o Sonic Blast’19 foram postos à venda no fim de novembro e esgotaram em questão de minutos.

O passe geral do Sonic Blast custa 65€ até ao dia 30 de abril, atualizando o preço no mês seguinte. Os bilhetes diários vão ser colocados à venda muito em breve.

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