T-Rex apresenta “Donde” o terceiro single de “Cor D’Água” o seu álbum de estreia
O primeiro “Feeling” confirmou-se na “Volta” que T-Rex nos deu. A Cor D’Água já não engana, e os tons que até agora lhe conhecemos são prova disso. Não é por acaso que, antes de editar o seu álbum de estreia propriamente dito, o autor de projetos como Chá de Camomila, Gota D’Espaço ou CASTANHO já tenha pisado palcos como os do Super Bock Super Rock, NOS Alive, Sumol Summer Fest, Sol da Caparica — ou, até, Unitel Festa da Música, reconhecido como o maior festival de Luanda, capital de Angola, país com o qual partilha raízes. Depois de partilhar palcos dos maiores festivais nacionais, chega agora a hora de se estrear no Coliseu de Lisboa e do Porto, nos dias 4 de Fevereiro e 11 de Março, respetivamente.
Esse reconhecimento do público reflete-se, desde logo, na adesão incansável do público ao longo do tempo, sendo agora destacado pelo Spotify como artista mais ouvido em Angola e 4º artista mais ouvido pelos Portugueses. E teve, também por cá, a atuação da MTV Push mais vista — o que lhe valeu, ainda, uma nomeação para o prémio MTV Best Portuguese Act.
Um processo que fez do rapper talentoso um artista de mão cheia. “Donde” veio? Precisamente daí. E é nesse sentido que se propõe a continuar um caminho verdadeiramente singular na música portuguesa, para já rumo ao primeiro álbum de estúdio, Cor D’Água, previsto para o início de 2023, com o terceiro single já à espreita.
Aqui, volta a entregar-se à produção com a mesma profundidade que lhe reconhecemos na escrita, desde sempre. E nesse processo minucioso contou com a experiente mão de Chris Athens, responsável pela masterização, cujo trabalho fala bem mais alto do que o seu nome. Aliás, são os nomes com quem Chris já trabalhou bem de perto que falam por si: Nas, Jay-Z, Notorious B.I.G., Mos Def, Raekwon, Ghostface Killah, Wiz Khalifa, Run DMC, ou até AC/DC, para mencionar alguns. Em “Donde”, as batidas secas e impiedosas que Rex imprime dão impulso aos socos no estômago que nos devolve com a mesma carga que nele se fez sentir. É esse embate com a realidade que o leva a questionar-se de onde é, quem se tornou, com quem veio e o que tem a perder. São questões que não lhe saem da cabeça, que se repetem num refrão circular — num beco sem saída. Para chegar, por fim, à conclusão de que ele é para onde vai: “Não me comparo a ninguém, porque assim sei que não precisei de alguém melhor do que eu” chega como garantia que reflete um compromisso assumido em frente ao espelho.
No fim do dia, é só com ele que tem de contar. É a jornada que faz o homem, e nessa medida T-Rex não se tem desviado nem um milímetro do destino que — mesmo quando não acredita — tem nas mãos.
Conteúdo patrocinado por Universal Music Portugal.