Tim Bernardes, Holly Miranda e Conner Youngblood no Super Bock em Stock
No próximo mês de Novembro, as melhores propostas musicais vão animar os 12 palcos espalhados pela Avenida da Liberdade, em Lisboa.
O cartaz ganha forma e há mais três nomes que combinam com a toada indie que sempre caracterizou o Super Bock em Stock: Tim Bernardes, Holly Miranda e Conner Youngblood.
É caso para dizer que a música brasileira está bem e recomenda-se. Pelo menos é isso que se sente sempre que se ouve a música de Tim Bernardes. O jovem músico é compositor, produtor musical e também multi-instrumentista. Até aqui, o talento de Tim tem estado ao serviço banda “O Terno”, o que resultou em três discos e um EP muito recomendáveis. A banda não acabou, continua a fazer parte do futuro, mas Tim decidiu aventurar-se também a solo e editou o seu primeiro disco, “Recomeçar”, no ano de 2017. O resultado é um disco inspirado por um desamor e, ao mesmo tempo, por essa vontade de… recomeçar, precisamente. Influenciado por nomes como Beatles, Fleet Foxes ou Caetano Veloso, Tim Bernardes procurou contar uma história, com um apelo quase cinematográfico. Aqui a melancolia (e há muita melancolia) é indissociável da beleza (há ainda mais), o que resulta em canções como “Recomeçar”, “Tanto Faz” ou “Quis Mudar”. E se o público português já está rendido ao disco, ainda vai ficar mais rendido aos encantos da música de Tim depois do concerto marcado para Novembro no Super Bock em Stock.
Holly Miranda cresceu entre Detroit e Nasville, duas cidades com uma enorme tradição musical, um ambiente que acabou por influenciar a sua própria aventura artística. Começou a tocar piano com apenas seis anos de idade; aos 14, aprendeu a tocar guitarra; e aos 16 mudou-se para Nova Iorque, à procura do sonho de viver da música e das suas próprias canções. Vinte anos depois, o objectivo está cumprido: Holly Miranda tem um público fiel e uma crítica cada vez mais rendida ao seu trabalho. Além dos discos a solo e com a banda The Jealous Girlfriends, Holly já colaborou com Scarlett Johansson e tocou com artistas tão reputados como Florence And The Machine, Karen O, Lou Reed, The xx ou Lesley Gore… O quinto disco, “Mutual Horse”, chegou em 2018 e, segundo a própria artista, trata-se do registo mais alegre e divertido da sua carreira. O álbum conta com as participações de Josh Werner (Dr. John, Lee Scratch Perry), Jared Samuel (Yoko Ono), Jim Kirby Fairchild (Grandaddy, Modest Mouse), Kyp Malone (TV On The Radio), entre outras. E em breve o público português vai poder ouvir a voz celestial de Holly Miranda, ao vivo, no Super Bock em Stock.
Cresceu em Dallas, estudou em Yale e, mais tarde, assentou em Nashville. Independentemente do lugar por onde andou, a música sempre fez parte da vida de Conner Youngblood. No que diz respeito às suas aptidões musicais, começou pelo clarinete, mas, mais importante do que isso, as primeiras canções chegaram no dormitório da faculdade. E desde aí nunca mais parou. Influenciado por artistas como Elliott Smith, Gorillaz ou Sufjan Stevens, a música de Conner é marcada pela simplicidade na estrutura (menos é mais, como se sabe), a beleza dos arranjos e as letras introspetivas. Com uma linguagem muito própria, onde a música folk se mistura com a eletrónica, Conner assume-se com uma das mais interessantes revelações indie dos últimos tempos. Uma prova disso mesmo é o EP “The Generation Of Lift”, editado em 2016, que elevou (e muito) a fasquia para o disco de estreia, “Cheyenne”, editado em 2018. Temas como “The Birds of Finland”, o single deste primeiro álbum, fazem crescer as expectativas para o concerto em Lisboa, na próxima edição do Super Bock em Stock.
O bilhete único válido para os dois dias do Festival encontra-se à venda nos locais habituais, pelo preço de 45€, passando a 50€ nos dias do Festival.