Tremor anuncia os primeiros 5 projectos de criação colaborativa

por Comunidade Cultura e Arte,    14 Dezembro, 2021
Tremor anuncia os primeiros 5 projectos de criação colaborativa
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Estará de regresso a São Miguel entre os dias 5 e 9 de abril o evento que se assume como uma experiência musical no centro do Atlântico. Um edição que está a ser projectada num formato mais aproximado com aquele que marca a história pré-covid do festival: multi-venue e itinerante. Anunciados hoje são os 5 primeiros espectáculos de criação colaborativa que terão como espaço de estreia a Ilha de São Miguel. OdeteEce Canlı, Bitchin BajasPeter EvansASISMondamarela e Escola de Música de Rabo de Peixe são alguns dos nomes integrados.

E eis que em 2022 o Tremor ousa criar uma orquestra. Inspirada naquela que é a relação próxima de uma boa geração de músicos das ilhas com os sintetizadores modulares, a Orquestra Modular Açoriana será um grupo de existência única e pontual que, sob a coordenação do trio psicadélico Bitchin Bajas, proporá aquele que é um dos momentos mais singulares da edição do próximo ano. O colectivo será criado a partir de um open call lançado à comunidade local, no qual se poderão inscrever músicos (profissionais ou amadores) que possuam sintetizadores ou teclados. 

Encontro de dois mundos absolutamente singulares é a proposta do concerto que envolve a artista turca radicada no Porto, Ece Canlı, e a ativista, performer e produtora trans Odete. Música para libertação dos corpos, a abrir portas para novas epistemologias feministas e queer e outras categorias de identidade.

Trabalho evolutivo, iniciado na edição 2019, o espetáculo que une a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel ao coletivo de criação ondamarela é um indispensável do cartaz. Para a edição 2022, o projeto integrará ainda o mais antigo coro do arquipélago: o Coral de São José. Banda residente do festival, a Escola de Música de Rabo de Peixe junta-se, no próximo ano, ao trompetista e compositor norte-americano Peter Evans, numa colaboração que volta a ter como ponto essencial a experimentação, a exploração de universos sonoros híbridos e a criação em torno de linguagens tradicionais e modernas. 

Reagendada para 2022 está ainda a performance colaborativa, Atlas – São Miguel. Sob a coordenação de Ana Borralho e João Galante, esta vai reunir, no mesmo palco, 100 pessoas de diferentes profissões, criando um mapa da organização social humana que tem como base a função que cada um desempenha na sociedade. 

Os bilhetes para o tremor 2022 custam 60 euros e podem ser adquiridos na bilheteira online

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