Vessel e Pedro Maia vão estar no ID_NOLIMITS, novo festival de Cascais
O festival de música ID estreia-se dias 29 e 30 de Março em Cascais, no Centro de Congressos Estoril. Com uma programação focada no que de mais contemporâneo e intemporal existe no espectro da música electrónica e urbana, o ID tem por objectivo anual fazer zoom e destacar o mais relevante no campo das artes, sem limites, fronteiras ou rótulos estáticos.
Vessel, o pseudónimo de Bristolian Sebastian Gainsborough, acabou de lançar um novo álbum “Queen of Golden Dogs”, pela Tri Angle Records. O primeiro single do álbum “Argo (For Maggie)” já está disponível. “Queen of Golden Dogs” – o terceiro álbum da Vessel – foi concebido e desenvolvido ao longo de dezoito meses de solidão na zona rural do País de Gales. Em essência, é uma exploração de viver uma vida dedicada à incerteza, curiosidade e mudança.
Influenciado por uma série de escritores, o pintor Remedios Varo e um novo amor, o álbum é uma partida marcante do trabalho anterior de Vessel. O mundo da ” Queen of Golden Dogs ” está saturado de cores; oscilando entre o pesar, a alegria bombástica e feroz, esta é a música gravada com sinceridade e irreverência. As vozes estratificadas de “Torno-me-nos e nau-eu” (For Remedios) oferecem o exemplo mais evidente do movimento de Vessel, em direção às formas clássicas. Usando o cromatismo, dissonância e doçura, Vessel explora um espaço que aparentemente se recusa a resolver, tornando-se automaticamente numa excelente reflexão, em “Paplu Love That Moves The Sun”.
Pedro Maia, Cineasta Português que trabalha principalmente em conceitos de Cinema Analógico, explora a potencialidade média, e expandindo a “herança” estética e tecnológica dos procedimentos dos filmes clássicos de trabalhar com material de 16mm e 8mm. Os filmes realizados foram apresentados em vários festivais de cinema e galerias, como o Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, Centro Armenio de Arte Experimental Contemporânea, MACBA Barcelona, Festival Internacional de Cinema de Edimburgo, Mostra São Paulo, Curtas Vila do Conde, Indie Lisboa, entre outros. Em formatos ligados à música, Pedro Maia já colaborou com vários músicos como Vessel, Shackleton, Visionista, Jacaszek, Shxcxchcxsh, Trópico de Câncer, Craig Leon, Demdike Stare, Lee Ranaldo, Fennesz, Porto Remix Ensemble. Já passou por festivais como Sonar, Unsound, Berlim Atonal, Toda a Festa de Amanhã, Mutek, Dekmantel, TaicoClub Japão, Red Bull Music Academy.
A programação do ID visa congregar vários momentos da música actual. Espalhado por quatro palcos e tendo a electrónica como ponto de partida, o ID perfila diversos géneros e subgéneros como o caso do trap-jazz da britânica IAMDDB, a performance electrizante de Arca, o clássico e intemporal Madlib, a experiência sonora de Kamaal Williams e a festa contagiante de Moullinex. No ID, a electrónica cruza-se com a música urbana e o festival recebe também Dino D’Santiago, elevando a mística cultural entre Cabo Verde e Lisboa, DJ Nigga Fox misturando os batuques africanos com a electrónica da editora Príncipe Discos. Os sons tropicais chegam através do DJ Shaka Lion fazendo a ponte para a festa e vibe única de Xinobi. Os portugueses Meera vão contagiar o palco com o seu trabalho pop-electrónico e Rui Maia, da banda X-Wife, apresentará um dj-set também baseado nos ritmos mais urbanos e electrónicos que o inspiram. Já o DJ Dead End será o representante do hip-hop urbano com rítmicas electrónicas no ID e o DJ Progressivu, o responsável pelo afro-clubbing do festival, criando o perfeito cruzamento entre as raízes culturais urbanas e a música electrónica.
Em breve mais nomes a anunciar.
No caso do festival ID o desafio é geral: ao público, ao espaço, ao estabelecido, às próprias fronteiras musicais.
Bilhetes:
Passe
35€ (até 15 Janeiro)
45€ (16 Janeiro a 28 Março)
50€ (29 e 30 Março)
Diário 35€
Pontos de venda oficiais: www.id-nolimits.com ou em blueticket.pt, FNAC, Worten, El Corte Inglés, Media Markt, Turismo de Lisboa, ACP, rede Pagaqui, Abep, Informações e Reservas 18 20 (24H).
