“Vida, Velhice e Morte de uma Mulher do Povo”, de Didier Eribon, chega às livrarias portuguesas em Outubro
A velhice é o ponto de partida para uma reflexão pessoal e política neste novo livro.
Didier Eribon, escritor e filósofo francês, biógrafo de Michel Foucault e um dos mais importantes intelectuais do seu país, publica em Portugal “Vida, Velhice e Morte de uma Mulher do Povo”. O livro, que chega às livrarias a 9 de Outubro e que é editado pela Zigurate, relata um testemunho pessoal sobre a própria mãe do autor e sobre as condições de fim de vida na sociedade actual.
Depois de “Regresso a Reims” (ed. Dom Quixote), em que o filósofo aborda a crise da esquerda francesa através das suas memórias e fala sobre “os que estão sem voz“, Eribon escreve agora neste novo livro sobre “a ‘mulher do povo’ que lhe deu vida. Poucos meses depois de entrar num lar, a mãe do autor morre. O choque de ser desenraizada é brutal para uma mulher que nunca teve sorte. Foi empregada doméstica, operária e depois reformada. Por fim, foi uma pessoa que precisava de cuidados“, pode ler-se na sinopse de “Vida, Velhice e Morte de uma Mulher do Povo”.

Este livro confessional aborda ainda outras questões sobre a vida, a velhice e a morte de uma mulher do povo: “Qual é a nossa relação com o desvanecimento da vida? Somos nós capazes de pensar o envelhecimento? Entre o testemunho e o ensaio sociológico, esta despedida é uma oportunidade de contar uma história íntima. Um livro sensível, capaz de falar para todos, que investiga os laços familiares, as escolhas dos filhos para os seus pais e que captura o momento da existência humana em que os adultos se tornam adultos de verdade“, refere ainda a mesma sinopse do livro.

