Vítor Belanciano lança “Não Dá Para Ficar Parado”: um reflexo do impacto das memórias do fim do colonialismo
“Não dá para ficar parado” é o título do livro que o jornalista, crítico de música e cronista Vítor Belanciano. “Quando a nova música afro-portuguesa se agita, as estruturas da sociedade também se agitam com ela. Não dá para ficar parado.”, afirma o jornalista.
A obra surge no contexto do projecto de investigação Memoirs, que tem reflectido sobre o impacto, na Europa actual, da transferência de memórias do fim do colonialismo nas suas múltiplas dimensões.
Em Portugal, se existe território onde as conflitualidades, ambiguidades ou potencialidades do pós-colonialismo se têm manifestado, gerando urgências diversas, tem sido o da música popular.
Esta é uma história construída por inúmeros actores das segundas e terceiras gerações afrodescendentes, de General D aos Buraka Som Sistema, de Batida a DJ Marfox, de Nídia a Dino d’ Santiago ou Branko, que têm sido capazes de desarrumar certezas, trazendo novas experiências, praticando música para dançar, pensar e agir.
De título completo “Não Dá Para Ficar Parado. Música afro-portuguesa – celebração, conflito e esperança” (Edições Afrontamento), o livro chega ao mercado no próximo dia 12 de Dezembro.