10 razões para ires ao Teatro em Lisboa em Janeiro
Cansado de estar em casa e à procura de um programa estimulante? Moras na Grande Lisboa ou estás de visita à capital? Aqui estão 10 razões para saíres do sofá e ires descobrir o diverso mundo teatral de Lisboa durante o mês de Janeiro
Motivo: Elenco de luxo num espectáculo de Marco Martins
Actores, São Luiz Teatro Municipal, de 11 a 28 de Janeiro
O realizador do premiado São Jorge volta a encenar depois de umas muito bem sucedidas As Criadas de Jean Genet em 2016, e leva o espectador a espreitar o universo dos actores, com três dos seus habitués (Nuno Lopes, Miguel Guilherme e Bruno Nogueira) e duas das jovens mais entusiasmantes da nova geração de actrizes (Rita Cabaço e Carolina Amaral)
Motivo: Vitor Hugo Pontes ft Throes + the Shine & Jorge Amado
Margem, Centro Cultural de Belém, de 27 de Janeiro a 1 de Fevereiro
O encenador-coreógrafo une esforços a Joana Craveiro, sob música de Throes + the Shine e inspiração literária em Capitães da Areia de Jorge Amado, criando um espectáculo protagonizado por jovens actores e bailarinos de identidades fortes fora dos universos genéricos normalizáveis (de destacar, André Cabral e João Nunes Monteiro)
Capitães da Areia ©Manuel Roberto
Motivo: Regresso dos Artistas Unidos à Sala Garrett do Teatro Nacional
O Grande Dia da Batalha, Teatro Nacional Dona Maria II, de 18 de Janeiro a 25 de Fevereiro
A companhia já com 20 anos de existência encabeçada por Jorge Silva Melo volta à sala principal do Teatro Nacional, após Regresso a Casa em 2014, com um espectáculo com várias gerações de actores, a partir de Albergue Nocturno de Maximo Gorki.
Fotografia de Jorge Gonçalves
Motivo: Maria João Luís acerca da escravatura laboral
150 Milhões de Escravos, Teatro da Trindade, de 11 a 28 de Janeiro
O Teatro da Terra vem à capital estrear uma reflexão sobre os jovens operários e a escravidão, partindo de obras de Mickael de Oliveira, Tcheckov, e acima de tudo, Soeiro Pereira Gomes na sua obra Esteiros, autor de origem ribatejana como Maria João Luís. Elenco que inclui actrizes diversificadas e potentes como Beatriz Godinho, Catarina Rôlo Salgueiro, Lígia Soares e Teresa Sobral.
Motivo: Amor e morte aos olhos de Catarina Vieira
Chego Sempre Atrasada aos Funerais Importantes, Maria Matos, de 11 a 14 de Janeiro
Num espectáculo de título irrepreensível, Catarina vieira explora a narrativa do heróis solitário que se debate com duas das maiores questões da humanidade. (ALERTA: só 3 dias em cena)
Motivo: William Shakespeare por Luis Moreira
Sonho de Uma Noite de Verão, Teatro do Bairro, de 10 a 28 de Janeiro
O jovem encenador Luis Moreira, com formação artística em Londres, volta à palavra do clássico dos clássicos do Teatro, desta feita no mundo dos apaixonados/fadas/actores de Sonho de uma Noite de Verão, iluminado pela luz irrepreensível de Rui Seabra, técnico do extinto Teatro da Cornucópia.
Motivo: Novo texto de Miguel Graça
Dédalo, Teatro da Politécnica, de 17 a 27 de Janeiro
Depois de tratados existenciais apresentados nos últimos anos (Ictus; Cassiopeia; Minotauro – primeira parte duma trilogia), Miguel Graça traz agora a parte que precede Minotauro, Dédalo, texto interpretado por dois actores que costumam habitar os seus textos: David Esteves e Pedro Caeiro
Motivo: Woody Allen no teatro
Os Gansos, Espaço GTIST (Instituto Superior Técnico), de 12 a 14 de Janeiro
André Nunes, actor que faz comédia refinada nos três campos (teatro, cinema e televisão), pega num texto com o humor inteligente de Woody Allen – autor representado em Portugal, no teatro, cerca de 15 vezes, última registada no CETBASE em 2011 – para criar um espectáculo no Instituto Superior Técnico (ALERTA: só 3 dias em cena)
Motivo: Fim do hiato de Martin Crimp
A Câmara Ama-te, Rua da Gaivota 6, de 11 a 13 de Janeiro
Em 2014 o autor absurdo-realista-do-vazio-do-
Motivo: Jornalismo por não-jornalistas
Jornalismo Amadorismo Hipnotismo, Teatro Nacional Dona Maria II, de 11 a 21 de Janeiro
Rui Catalão reúne um elenco de actores/jornalistas sem requisito profissional para agregar e contar histórias quotidianas, num misto de storytelling com jornalismo, no Ciclo Portugal em Vias de Extinção.
Artigo escrito por Luis Miguel Davies
