14 anos de “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not”, dos Arctic Monkeys

por Comunidade Cultura e Arte,    23 Janeiro, 2020
14 anos de “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not”, dos Arctic Monkeys
Fotografia da capa do disco
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No Natal de 2001, Alex Turner e o seu vizinho Jamie Cook receberam as primeiras guitarras e decidiram fazer uma banda com os amigos de escola Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, que se tornou o baterista. O nome da banda era Bang Bang e tocavam covers. Quando Turner decidiu escrever as primeiras letras e assumir a voz das mesmas mudaram o nome do grupo para Arctic Monkeys. Um nome inspirado num grupo do qual o pai do baterista Matt Helders fez parte nos anos 70.

Arctic Monkeys em Boston (Nick O’Malley, Turner, Helders e Cook) / Fotografia e Andreas Laszlo Konrath

Depois desse Natal e até ao primeiro álbum passaram-se 5 anos e “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not” foi o primeiro trabalho de estúdio da banda liderada por Alex Turner. O disco foi lançado a 23 de Janeiro de 2006, há precisamente 14 anos. No entanto o processo criativo começou em Junho de 2005 e estendeu-se até Setembro do mesmo ano. Foram cerca de 4 meses para se construírem as 13 músicas do primeiro álbum.

Todas as letras foram escritas só por Alex Turner, com a excepção da música “Still Take You Home” em que Turner contou com a ajuda de Jamie Cook.

1 – The View from the Afternoon
2 – I Bet You Look Good on the Dancefloor
3 – Fake Tales of San Francisco
4 – Dancing Shoes
5 – You Probably Couldn’t See for the Lights but You Were Staring Straight at Me
6 – Still Take You Home (Turner, Jamie Cook)
7 – Riot Van
8. “Red Light Indicates Doors Are Secured
9 – Mardy Bum
10 – Perhaps Vampires Is a Bit Strong But…
11 – When the Sun Goes Down
12 – From the Ritz to the Rubble
13 – A Certain Romance

A banda de Sheffield gravou o todo o álbum nos estúdios Chapel, um condado situado na região leste da Inglaterra. “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not” tem o recorde de álbum de estreia mais vendido no Reino Unido. No espaço de um dia venderam cerca de 120 000 cópias e numa semana cerca de 363 000 cópias, segundo a BBC News. O disco foi 4 vezes disco de platina e os Monkeys venceram o Mercury Prize, de 2006, no Reino Unido.

Quando os Arctic Monkeys fizeram este primeiro álbum tinham como grandes influências os The Clash, The Smiths e The Strokes, dando aos jovens ingleses um estilo personalizado, a partir das suas influências, de rock alternativo, com uma sonoridade cheia de energia e criatividade.

No entanto Helders, o baterista, disse a dada altura numa entrevista que os Queens of the Stone Age foram uma grande influência na sua evolução como baterista: “A coisa que mais me marcou foi assistir ao concerto dos Queens of the Stone Age num festival… assim que eles saíram do palco, pensei: preciso de começar a tocar de forma mais pesada.”

Já Turner revelou também que sofrera influência do hip hop nas suas criações: ”Tive a minha primeira guitarra quando tinha 15 anos, mas não ouvia muito rock na época. Tenho a certeza que havia óptimas bandas, mas elas não chegavam até ao nosso pequeno bairro a 20 minutos do centro de Sheffield. Nós gostávamos muito de ouvir hip hop”.

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