Bairro das Artes: fim de um ciclo, mas a arte e o bairro estão para ficar
Acontece hoje, em Lisboa, a 10ª e última edição do Bairro das Artes. Ao longo da última década, a iniciativa tem marcado a reentré cultural da sétima colina da cidade de Lisboa (deste a zona do Rato ao Cais do Sodré, passando pelo Príncipe Real, Bairro Alto e Chiado). Uma espécie de grande de noite da arte contemporânea, em que as galerias, os museus de arte e algumas livrarias prolongam o seu horário de abertura até às 22h, num total de 41 eventos distribuídos pelos 35 espaços expositivos.
A maior parte das exposições que esta noite poderão ser visitadas ao longo do percurso do Bairro das Artes continuam em exibição ao longo das próximas semanas, pelo que, mesmo que o visitante não consiga percorrer todos os espaços que gostaria, poderá fazê-lo mais tarde. Dezoito das exposições terão esta noite a sua inauguração.
Nas palavras dos directores do Bairro das Artes, Ana Matos e Cláudio Garrudo, estes dez anos foram uma grande ocasião de reforço do circuito da arte contemporânea na cidade de Lisboa. Partilham que se tratou de “uma década em que foram apresentadas cerca de 300 propostas de centenas de artistas, com milhares devisitantes que puderam usufruir desta rentrée cultural, de forma gratuita e inclusiva, receptiva a diversas expressões artísticas, explorando outros caminhos, trazendo cada vez mais públicos.”
A programação completa do Bairro das Artes pode ser consultada no site da iniciativa, assim como os percursos sugeridos por três diferentes curadores convidados desta edição. Na sua 10ª edição, o Bairro das Artes fecha um ciclo – mas a arte e o bairro, esses, estão para ficar.