A 3 dias de actuar no Festival da Canção, Tainá revela segundo vídeo do projecto “Pachamama”
Tainá, que este sábado, dia 27 de Fevereiro, irá participar na 2.ª semifinal do Festival da Canção com o tema Jasmim da sua autoria, revela hoje o segundo vídeo do projecto Pachamama.
Alinhada com a natureza que a rodeia, Tainá reinventa os temas do seu primeiro e homónimo álbum editado em 2019, ao interpretar cada canção só com o seu violão, no seu estado mais puro, tal como os vários locais de Portugal que escolheu para filmar o momento que agora disponibiliza em vídeo. O primeiro, gravado em S. Miguel, Açores, reinventa o tema “Poeira” e o segundo, disponível a partir de hoje, dá-nos uma nova versão de “Inconstante”, captada na Costa Vicentina. Até Julho, a cada dia 12 e 24 do mês, sairá novo vídeo.
“Pachamama significa mãe terra, universo, tempo e lugar. Através do cuidar da natureza nasce o projeto “Pachamama” onde canto as 12 músicas do disco “Tainá” no seu estado mais puro, com guitarra e voz como foram escritas no meu quarto. Escolhemos 12 lugares que revelam a beleza em Portugal, onde mais me sinto em casa; em contato com a natureza seja no norte, sul, leste, oeste. O projeto começou nos Açores, e deu continuidade no Alentejo e Peniche. Pretendemos gravar o restante dos vídeos nas outras ilhas açorianas como Flores e Pico. Serão lançados no meu canal do youtube e nas minhas redes Instagram e Facebook duas músicas por mês começando em fevereiro, na natureza viva, ao som dos pássaros, rãs e o que esteve no momento presente.“, revela a artista num comunicado enviado para a nossa redacção, onde acrescenta ainda que “O projecto tem como conscientização o poder que a natureza causa em nós, a sustentabilidade e a importância de cuidarmos do lugar onde vivemos, para que esse lugar continue sendo nosso melhor cenário. Nós somos cada pedaço de natureza que há. Somos a arte e contemplação. Somos Pachamama.“, afirmou a artista.
Distinguida na segunda edição dos Prémios Play, na categoria Lusofonia, Tainá viu reconhecidos o talento, trabalho árduo, sacrifício e coragem que foram necessários para editar o seu disco de estreia homónimo em 2019, um sonho tornado realidade para a artista de origem brasileira, com ascendência indígena, que aterrou em Portugal vinda do Brasil natal, onde cresceu e estudou música trabalhando na escola para pagar o seu curso. Com 23 anos de uma vida nómada, Tainá é uma exímia contadora de histórias, cantora e compositora, que no seu disco de estreia começa a construir um legado musical e lírico capaz de unir os dois lados do Atlântico.