Câmara do Porto aprova cinco bolsas, de 20 mil euros cada, de apoio ao cinema feito na cidade
À bolsa Neves poderão candidatar-se artistas, realizadores e produtores residentes no concelho do Porto, enquanto a bolsa Pascaud é destinada a artistas, realizadores e produtores a residir fora do concelho.
A Câmara Municipal do Porto aprovou, em reunião do Executivo, a atribuição de cinco bolsas, no valor de 20.000 euros cada, no âmbito do programa de apoio ao cinema produzido na cidade da Filmaporto — film commission. As bolsas são dirigidas a curtas e longas-metragens de ficção, documentário ou animação, cinema experimental, vídeo-ensaio e séries. A fase de candidaturas decorrerá entre 16 de maio e 3 de junho de 2022 e o regulamento está disponível no website da Filmaporto.
Pelo segundo ano consecutivo, serão atribuídas três bolsas Neves e duas bolsas Pascaud, modalidades de apoio dirigidas a diferentes candidatos e que devem o seu nome aos fundadores da Neves & Pascaud, a primeira empresa a apresentar filmes ao público no Porto. À bolsa Neves poderão candidatar-se artistas, realizadores e produtores residentes no concelho do Porto, enquanto a bolsa Pascaud é destinada a artistas, realizadores e produtores a residir fora do concelho. As candidaturas serão avaliadas pelo júri composto por Ana Moreira (atriz e artista plástica), Joana Gusmão (produtora e programadora) e Samuel Barbosa (realizador e produtor de cinema).
Este programa de apoio visa estimular a criação de cinema produzido integralmente no Porto e promover a contratação de empresas e técnicos ligados ao setor audiovisual da cidade. Na edição de 2021, de um total de 53 candidaturas admitidas a concurso, o júri – composto por Américo Santos (cineclubista, produtor, distribuidor, programador e proprietário do Cinema Trindade), Paulo Cunha (historiador, docente e investigador) e Filipa Reis (produtora e realizadora) – selecionou os projetos Quase me lembro, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima, O Pátio do Carrasco, de André Gil Mata, e A Hora da Estrela, de Rita Barbosa, para a atribuição da bolsa Neves. A bolsa Pascaud foi concedida a O Pão, de Lúcia Prancha, e Grito, de Luís Costa.