Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde quer discutir o contributo das influenciadoras digitais na promoção de literacia em saúde sexual
Um conjunto de especialistas composto por profissionais de saúde de diferentes áreas, bem como especialistas da área da comunicação, vai abordar o tema da saúde sexual do ponto de vista das influenciadoras digitais, numa conversa informal.
No próximo domingo, 4 de setembro, celebra-se o Dia Nacional da Saúde Sexual. Para marcar a data, a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) volta a organizar uma conversa aberta online, desta vez sobre a comunicação de saúde sexual do ponto de vista das influenciadoras digitais. O encontro está marcado para as 19h e pretende esclarecer o papel destas influenciadoras na promoção de literacia em saúde.
“A literacia em saúde deve assentar na informação credível e combater a desinformação. A SPLS apoia influencers e bloggers que nos ajudam neste processo de melhoria das estratégias de disseminação de boas práticas de comunicação em saúde. Estas influencers que gerem informação credível em saúde são de aplaudir”, afirma a presidente da SPLS, Cristina Vaz de Almeida.
Nesta conversa online vão estar presentes várias figuras ligadas à saúde e às ciências da comunicação. Destacam-se Célia Belim, professora de Ciências da Comunicação no ISCSP-ULisboa; Nádia Sepúlveda, médica de Medicina Geral e Familiar; Raquel Vareda, médica interna de Saúde Pública; Rita Paiva, fisioterapeuta de Uroginecologia e Obstetrícia; e Vânia Lima, especialista em Comunicação de Saúde.
O dia 4 de setembro foi estabelecido pela World Association for Sexual Health (WAS) para celebrar o Dia Mundial da Saúde Sexual. Criada em 2010, a proposta surgiu para promover uma maior consciência social sobre a saúde sexual ao redor do mundo.
Portugal foi o primeiro país a instituir, de forma oficiosa, a data de 4 de setembro como Dia Nacional da Saúde Sexual. Aprovada de forma unânime no Parlamento Português, este dia é um passo histórico na consciencialização da população para a importância da saúde sexual, reconhecendo os direitos sexuais como uma prioridade e, mais, como verdadeiros direitos sexuais.
O evento realiza-se de forma online (por aqui) e é aberto a toda a comunidade. Todos poderão comentar, enriquecer o debate e ver as suas dúvidas esclarecidas. Além de promover o debate público sobre a comunicação de saúde no contexto das redes sociais, a organização pretende incluir as principais reflexões num estudo desenvolvido no âmbito de um projeto de mestrado de Ciências da Comunicação, da Universidade do Minho.
