Mick Hume e Ricardo Araújo Pereira abrem o Festival Literário da Madeira

por Comunidade Cultura e Arte,    21 Fevereiro, 2018
Mick Hume e Ricardo Araújo Pereira abrem o Festival Literário da Madeira

O primeiro dia do FLM, 13 de março, será marcado pelo encontro entre o escritor e jornalista britânico Mick Hume e Ricardo Araújo Pereira, numa conversa moderada por João Paulo Sacadura.

Mick Hume e Ricardo Araújo Pereira juntam-se aos já anunciados José Luís Peixoto, Benjamin Moser, Cândida Pinto, Carlos Fino, Paulo Moura, Otessa Moshfegh, Eleanor Catton, Sofi Oksanen, Esther Mucznik, Frei Bento Domingues e Sheik David Munir.

Mick Hume é um jornalista e escritor britânico. É editor da revista Spiked e manteve uma coluna semanal no jornal The Times durante dez anos. Nos últimos anos tem-se destacado como defensor da liberdade de expressão e de imprensa, escrevendo sobre o tema no The Times, The Sunday Times, The Independent e The Sun. O seu livro Direito a Ofender – a liberdade de expressão e o politicamente correcto, no qual argumenta que o direito a ofender é parte inalienável do direito à liberdade de expressão — um valor em risco no Ocidente, foi publicado em Portugal pela Tinta-da-China em 2016. Nas palavras de Salman Rushdie trata-se de “um livro fulcral, que não podia ser mais relevante neste momento. É convicto, destemido e empenhado em desconstruir os argumentos falaciosos contra a liberdade de expressão, defendendo esse valor sem reservas e com argumentos extremamente convincentes. Neste tempo de fraqueza de espírito, é muito bom lermos uma defesa tão incondicional.”

Ricardo Araújo Pereira começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o grupo humorístico Gato Fedorento. Escreve semanalmente na revista Visão (Portugal) e no jornal Folha de S. Paulo (Brasil) e é um dos elementos do programa da TSF/TVI24 Governo Sombra. Com a editora Tinta-da-china publicou quatro livros de crónicas: Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (Grande Prémio de Crónica APE), A Chama Imensa (2010) e Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno (2013), além de Mixórdia de Temáticas (2012) e Mixórdia de Temáticas – Série Miranda (2014), que reúnem os guiões do programa radiofónico com o mesmo nome, e o ensaio A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar (2016, também publicado no Brasil). No Brasil está ainda publicada a colectânea de crónicas Se não entenderes eu conto de novo, pá (Tinta-da-china, 2012). Nesta editora coordena a coleção de Literatura de Humor, que integra autores como Charles Dickens, Denis Diderot e Jaroslav Hasek. Os seus textos, a criação de personagens e a interpretação humorística tornaram-no na principal referência da nova geração do humor em Portugal.

PUB

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.

Artigos Relacionados