Seis artistas cabo-verdianos e moçambicanos atuam na Gulbenkian em março

Seis artistas cabo-verdianos e moçambicanos apresentam entre 28 e 30 de março, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, um programa de dança contemporânea, no âmbito do projeto “Mostra de Artistas Residentes” do PROCULTURA, anunciou hoje a fundação.
Os artistas de Cabo Verde são Nuno Barreto, Djam Neguin e Rosy Timas e de Moçambique são Pak Ndjamena, Mai-Júli Machado e Francisca Minire, que “vão apresentar seis criações que desenvolveram nas residências artísticas no âmbito do Programa de Mobilidade de Artistas PROCULTURA”, explicou a Fundação Calouste Gulbenkian num comunicado.
“Após edições no Mindelo [Cabo Verde], em 2022, e em Luanda [Angola], em 2024, a Mostra, apresenta-se pela primeira vez em Lisboa, para refletir um trabalho marcado pela pesquisa individual, pela aprendizagem entre pares, e pelo contacto com diferentes realidades culturais e artísticas em contexto internacional”, indicou a Gulbenkian.
Segundo a fundação, com este projeto pretende-se dar a conhecer um conjunto de práticas coreográficas dos artistas de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que combinam tradição e dança contemporânea.
As atuações começam dia 28 de março, às 18:30, e terminam dia 30 de março, com a última atuação a começar às 19:00.
O programa PROCULTURA – Promoção do Emprego nas atividades geradoras de rendimento no setor cultural nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste – é um projeto financiado pela União Europeia, cofinanciado e gerido pelo Camões, I.P., e que conta com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, explicou a entidade.
“O seu objetivo principal é contribuir para a criação de emprego nos setores culturais nos PALOP e Timor-Leste”, concluiu.