As maiores joias arquitetónicas de Malta

por Conteúdo Patrocinado,    17 Março, 2025
As maiores joias arquitetónicas de Malta
Co-Catedral de São João / DR

O arquipélago de Malta conta com mais de 7.000 anos de história, pelo que não faltam edifícios históricos que surpreendem todos os visitantes. Com uma beleza arquitetónica exuberante, estes monumentos são verdadeiras joias, guardando alguns dos maiores mistérios das ilhas e proporcionando um percurso fascinante pelo seu vasto património histórico e cultural.

A Co-Catedral de São João

Localizada na capital do país, Valletta, esta catedral é considerada o primeiro exemplo completo de alto barroco do mundo. Alberga duas das mais impressionantes obras de Caravaggio, A Decapitação de São João Batista e São Jerónimo Escrevendo. Todas as incrustações de mármore correspondem a lápides dos Cavaleiros dos séculos XVII-XVIII, formando um impressionante pavimento artesanal. Na cripta, repousa o fundador de Valletta, o Grão-Mestre Jean Parisot de la Valette.

Co-Catedral de São João / DR

Albergue de Castela e Portugal

Outro dos edifícios mais emblemáticos da capital é o famoso Albergue de Castela e Portugal, construído para acolher os Cavaleiros da Ordem de São João. Embora tenha sido erguido originalmente em 1570, o edifício atual data da década de 1740, quando foi completamente reconstruído sob a magistratura do Grão-Mestre Manuel Pinto da Fonseca. Construído ao estilo barroco, é, atualmente, é o Gabinete do Primeiro-Ministro de Malta.

Forte de Santo Elmo

Situado no Porto de Valletta, o Forte de Santo Elmo é um dos locais da ilha que ostenta o título de Património Mundial da UNESCO. Desde a época romana, esta fortificação tem sido usada como porto, devido às suas excelentes condições naturais de proteção. Serviu de base militar para os Cavaleiros da Ordem de São João desde a sua chegada à ilha até à sua expulsão, durante a ocupação napoleónica.

Forte de Santo Elmo / DR

Catedral de São Paulo

Mdina, a antiga capital de Malta, combina na perfeição a arquitetura medieval e barroca. Segundo a tradição, São Paulo refugiou-se em grutas após um naufrágio conhecidas como as Catacumbas de São Paulo, em Rabat. Mais tarde, o Apóstolo terá sido acolhido por Públio, a mais alta autoridade romana da ilha em Mdina. É precisamente nesse local que se ergue hoje a Catedral de Mdina, onde se diz que São Paulo curou Públio de uma febre grave, levando à sua conversão ao cristianismo e tornando-o o primeiro Bispo de Malta.

Basílica de Ta’ Pinu

Cada recanto do arquipélago alberga edifícios históricos notáveis e a ilha de Gozo não é exceção. Aqui encontra-se a Basílica de Ta’ Pinu, uma obra arquitetónica impressionante que, além da sua imponente estrutura, é o principal local de peregrinação dos malteses. A sua origem remonta a 1833 e, segundo a lenda, antes da sua construção, uma mulher terá ouvido a voz da Virgem Maria numa antiga capela que ali existia. Quase um século depois, após relatos de vários milagres ocorridos no local, foram angariados fundos entre os habitantes de Gozo e, em 1920, iniciou-se a construção desta magnífica igreja.

Basílica de Ta’ Pinu / DR

Catedral de Gozo

Situada na Cidadela e construída entre 1697 e 1771, sobre um antigo templo dedicado à deusa Juno, encontra-se a imponente Catedral de Gozo. Projetada pelo arquiteto maltês Lorenzo Gafà, é inteiramente feita de pedra calcária da região. O seu maior destaque é um grande fresco pintado no teto interior, criando uma ilusão de ótica que dá a impressão de ser uma cúpula. No entanto, a estrutura do teto é plana, pois os habitantes de Gozo não podiam pagar a construção de uma cúpula verdadeira. É um detalhe que surpreende e intriga todos os que visitam esta catedral.

Catedral de Gozo / DR

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