B Fachada, JP Coimbra, :PAPERCUTZ e Mão Morta são os principais destaques da programação do Theatro Circo
Sala de espetáculos de referência e polo central da programação cultural de Braga celebra o seu 106º aniversário e apresenta a sua agenda de concertos para os meses de Abril, Maio e Junho de 2021.
No dia 30 de Abril, Cláudia Pascoal apresenta o seu álbum de estreia “!”, um disco livre e descomplicado, em que coexistem sem dificuldades vários aspetos da sua personalidade, que deixa bem vincada a sua identidade no universo do pop arrojado, atrevido e confiante.
No dia 15 de Maio, o grupo Gator The Aligator traz a Braga o seu “Mythical Super Bubble”, uma ópera rock ou uma visão carroliana sobre um rock que não tem maneira de ser domado.
B Fachada regressa à sala no dia 29 de Maio, depois de ter visto o seu concerto cancelado no passado dia 5 de Dezembro, para apresentar o seu mais recente disco “Rapazes e Raposas”. Bernardo Fachada escreve canções que dão mostras de serem recebidas como ciência social, mas o inverso também é verdadeiro. Tem muitos descendentes, mas é mais que a soma dos por si influenciados.
O mês de Junho começa com os bracarenses Mão Morta, dias 04 e 05 em dose dupla para finalmente apresentarem o mais recente disco “No Fim Era o Frio”. onde recriam a distopia, dando espaço para o palco funcionar como terreiro dessa demanda de calor humano, um terreiro devastado pelo fim da civilização e pelo níveo alvor de um novo recomeço, sem outro programa para além do mantra hipnótico tecido pela música.
No semana seguinte, a 11 de Junho é o grupo do produtor portuense Bruno Miguel, projecto conhecido por :PAPERCUTZ, e pela sua internacionalização com digressões da Europa à Ásia, que mostra ao vivo com participação de diversos convidadoso seu álbum “King Ruiner”, e cujo reconhecimento em território nacional passa pelo seu papel de trilhar novos caminhos da pop alternativa Portuguesa.
A 25 de Junho JP Coimbra apresenta ‘Vibra’, composto por temas entre a música clássica, a eletrónica e a ambiental explorando o espaço e a vibração não apenas dos instrumentos utilizados mas também dos espaços onde foi gravado (Casa da Música, Fundação de Serralves, estação do metro do Marquês e o Rio de Vila).
Para terminar o mês, Marta Ren volta aos palcos a 26 de Junho após o novo single “22:22” onde reforça a contínua necessidade de ser honesta consigo. Num momento em que a palavra ativista é usada como acessório de comunicação, aqui a artista assume algo essencial para mudarmos de paradigma.
Os concertos arrancam todos às 19h00. Bilhetes já disponíveis.