Beyoncé terá assinado acordo com Netflix para mais dois filmes
“Homecoming”, documentário sobre e de Beyoncé, não será o único da artista norte-americana produzido para a Netflix.
Tendo sido a primeira mulher negra a ser cabeça de cartaz em Coachella, Homecoming: A Film by Beyoncé é uma homenagem aos visionários afro-americanos que inspiraram Beyoncé, incluindo os antigos alunos de HBCU como Toni Morrison, Alice Walker, a activista Marian Wright Edelman, e o académico W.E.B. Du Bois, além de ícones culturais tais como Nina Simone, Maya Angelou, Chimamanda Ngozi Adichie, e Audre Lorde. O conhecimento pessoal de Beyoncé sobre a importância e celebração das HBCU começou através do seu próprio pai, Mathew Knowles, ex-aluno da Universidade Fisk.
Agora, e segundo a revista Variety, a artista, de 37 anos, terá assinado um contrato com a Netflix no valor de 53 milhões de euros, que contempla ainda a produção de mais dois programas/filmes.
Homecoming: A Film by Beyoncé, que apresenta uma visão intimista do seu histórico concerto em Coachella em 2018, que homenageou as faculdades e universidades historicamente negras da América (HBCUs). Intercaladas com imagens e entrevistas francas detalhando a preparação e a poderosa intenção por trás da sua visão, Homecoming dá um vislumbre sobre o processo e sacrifícios físicos e emocionais realizados para idealizar e executar uma performance daquela magnitude que se tornou num movimento cultural. Este original único da Netflix está agora disponível mundialmente no serviço de streaming.
A empresa de vídeo on-demand, que recentemente anunciou ter atingido os 10 milhões de assinantes, estreou “Homecoming” a 17 de Abril, onde Beyoncé é creditada como produtora executiva, argumentista e realizadora.
Dividida no seu duplo papel como directora do seu concerto ao vivo e ainda realizadora do filme realizadora, Beyoncé afirma: “Foi um dos trabalhos mais difíceis que fiz, mas eu sabia que tinha de me pressionar e a minha equipa para irmos além de algo grandioso para preparar algo lendário. Sabíamos que nada assim tinha sido feito num festival anteriormente e precisava ser algo icónico, incomparável. A performance foi uma homenagem a uma parte importante da cultura afro-americana. Tinha que ser verdadeiro para aqueles que já conheciam a história, mas divertido e esclarecedor para os que precisavam aprender. Ao fazer o filme e recontar a história, o objectivo permaneceu o mesmo.”
Pelo programa/filme, que conjuga o concerto de Coachella e cenas de bastidores, terá recebido perto de 18 milhões de euros, a mesma soma que, avança a Variety, sem confirmação dos representantes de Beyoncé ou da Netflix, valerá cada um dos dois programas.