Ciclo de cinco filmes de Bong Joon-ho a ver em julho e agosto no cinema
A começar no dia 29 de julho e até 25 de agosto, o cinema Medeia Nimas em Lisboa apresentará uma retrospetiva inédita: cinco filmes de Bong Joon-ho, a maioria nunca antes exibida nas salas portuguesas.
Os fãs de “Parasite” (2019), vencedor da Palma de Ouro em Cannes e do Óscar de Melhor Filme em Hollywood, terão nas próximas semanas oportunidade para assistir a cinco longas-metragens do cineasta sul-coreano, incluindo a sua estreia na realização (“Barking Dogs Never Bite”, 2000) e uma versão inédia a preto e branco de “Parasitas”.
Eis os cinco filmes em exibição:
“Barking Dogs Never Bite” (2000)
Inédito nas salas portuguesas. Foi aos 31 anos de idade que Bong deu os primeiros passos no cinema com esta comédia negra. O filme conta a história de dois vizinhos: Yun-ju, professor desempregado que detesta cães, e Hyun-nam, jovem que começa a investigar o desaparecimento dos cães do prédio.
“Memories of Murder” (2003)
Inédito nas salas portuguesas. “Memories of Murder” foi o filme que despertou a atenção internacional para Bong. Vencedor da Concha de Prata para Melhor Realizador no Festival de San Sebastián, o filme é hoje considerado um dos melhores thrillers policiais das últimas décadas.
“Mother” (2009)
Os críticos da “Cahiers du Cinéma” elegeram-no um dos melhores filmes de 2009. “Mother”, como o título indica, conta a história de uma mãe que tudo faz para provar que o seu filho é inocente do crime que foi acusado.
“Snowpiercer” (2013)
O primeiro filme de Bong em língua inglesa conta com bastantes caras conhecidas: Chris Evans, Song Kang-ho, Tilda Swinton, Octavia Spencer, John Hurt, Ed Harris, entre outros. O cenário é o de uma distopia em que a humanidade saiu derrotada no combate às alterações climáticas. Os sobreviventes encontram-se todos a bordo de um comboio e enfrentam agora uma nova luta: a luta de classes.
“Parasite” – versão a preto e branco (2020)
Inédito nas salas portuguesas. Com estreia mundial em janeiro de 2020 no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, esta versão a preto e branco de “Parasite” tem sido brevemente exibida em vários países, chegando agora a Portugal. Bong afirmou que o clássico “Nosferatu” (F. W. Murnau, 1922) foi a sua grande inspiração para esta versão.