Clubes de vídeo: a nostalgia da era pré-streaming
Foi numa das tradicionais ruas caiadas de branco do Alentejo, mais concretamente em Montemor-o-Novo, que encontrámos o clube de vídeo do Senhor Laurindo, um dos últimos de Portugal ainda em atividade.
O cheiro a plástico, a papel e a borracha é inconfundível. Ali, no meio de prateleiras recheadas de filmes e séries, o tempo parece ter parado. As capas dos DVDs são como janelas para um passado distante, quando escolher um filme para ver em casa era uma experiência muito diferente.
Apesar de hoje em dia ser pouco mais do que uma relíquia do passado, clubes de vídeo como este estiveram na origem da paixão pelo cinema de muitos dos que cresceram nos anos 80 e 90, que hoje recordam com nostalgia as horas passadas nos corredores ladeados de filmes.
Neste vídeo, com a ajuda do Senhor Laurindo, vamos percorrer um pouco da história daquela que foi em tempos a maior indústria de entretenimento doméstico do mundo e conhecer as dificuldades de manter um clube de vídeo em funcionamento em pleno 2023.