Dança regressa à Gulbenkian com apresentação de duas dezenas de projectos apoiados na última década

por Comunidade Cultura e Arte,    17 Junho, 2021
Dança regressa à Gulbenkian com apresentação de duas dezenas de projectos apoiados na última década
Fotografia de João Pimentel Ferreira / Gulbenkian
PUB

De 24 de junho a 4 de julho, a dança regressa aos auditórios da Fundação com a apresentação de duas dezenas de projetos apoiados pela Gulbenkian na última década.

Ao longo de dois fins de semana alargados, vão passar pelos palcos da Fundação dezenas de artistas que receberam apoios do Programa Gulbenkian Cultura entre 2011 e 2017, como Mariana Tengner Barros, Miguel Bonneville, Sofia Dias e Vítor Roriz, Luís Guerra, Sónia Baptista, Flora Détraz, entre outros.

Com a curadoria de João dos Santos Martins – coreógrafo e bailarino transversal na área da dança – os projetos escolhidos “testemunham o caráter versátil do que é a dança hoje enquanto prática expandida”, cruzando múltiplos temas, disciplinas e formatos, da performance à exposição (como “Do we dream every night”, de Vitalina Sousa), passando pela conferência (“I’d rather not”, de Andresa Soares com Vera Mantero e João Ferro Martins) e até a visita guiada (“O Museu Invisível”, de Luís Miguel Félix e Ben Evans).

A mostra cumpre uma dupla função, explica o curador: “Por um lado, revitalizar o circuito da dança contemporânea no contexto pandémico atual, recolocando o questionamento do corpo e das suas formas de visibilidade no espaço público como determinantes numa sociedade que se vê privada de corpo social, e, por outro, reforçar a relação da Fundação com a dança contemporânea para o futuro”.                   

Entre as peças que estarão em cena neste ciclo encontramos ainda algumas estreias em Portugal, como “Museu Encantador”, de Rita Natálio e Joana Levi e “O Museu Invisível”, e outras que serão apresentadas pela primeira vez em Lisboa, com um olhar renovado sobre a própria performance (“Cyborg Sunday”, de Dinis Machado, “Nameless Natures”, de Joana von Mayer Trindade ou “Reiposto Reimorto”, de Catarina Miranda).

Além de representar uma fração do que tem sido a ação da Fundação Calouste Gulbenkian na dança desde o fim do Ballet Gulbenkian, em 2005 – com a atribuição de centenas de apoios à criação e internacionalização de projetos independentes de dança contemporânea –, o ciclo “p de dança” é também espelho da diversidade que constitui a cena da dança emergente em Portugal nos últimos dez anos.

Programa

24 junho — quinta-feira

20h — Luís Guerra, Trovoada (2014), 45’’ — Grande Auditório
21h — Aurora Pinho, Velvet NGoldmine (2016), 45’’ — Grande Auditório

25 junho — sexta-feira

19h — Joana von Mayer Trindade, Nameless Natures (2015), 30” — Sala 1
20h — Joana Castro, Perto…Tanto Quanto Possível (2014), 40” — Foyer VIP
21h — Matthieu Ehrlacher, Cocoon (2017), 50” — Auditório 2

26 junho — sábado 

11—17h — Luís Miguel Felix & Ben Evans, O Museu Invisível (2013) — Museu Gulbenkian
15h — Andresa Soares, Vera Mantero e João Ferro Martins — conversa-performance — I’d rather not, 60” — Auditório 3
16h30 — Rita Natálio & Joana Levi, Museu Encantador (2014), 60’’ — Sala 2
18h00 — Joana von Mayer, Nameless Natures (2015), 30’’  — Sala 1
19h — Flora Détraz, Gesächt + Tutuguri (2016), 45” — Auditório 3
20h — Joana Castro, Perto…Tanto Quanto Possível (2014), 40’’ — Foyer VIP

27 junho — domingo

11—17h — Luís Miguel Felix & Ben Evans, O Museu Invisível (2013) — Museu Gulbenkian
15h — David Marques, Kin (2014), 40” — Grande Auditório
16h — Rita Natálio & Joana Levi, Museu Encantador (2014), 60’’ — Sala 2
17h30 — Flora Détraz, Gesächt + Tutuguri (2016), 45” — Auditório 3
18h30 — Mariana Tengner Barros, A Power Ballad (2013), 70” — Auditório 2
20h00 — Catarina Miranda, Reiposto Reimorto (2015), 45” —  Grande Auditório

julho — quinta-feira

20h — Maria Ramos, Something Still Uncaptured (2013), 40” — Grande Auditório
21h30 — Sofia Dias & Vitor Roriz, Um gesto que não passa de uma ameaça (2011), 35” — Grande Auditório

2 julho — sexta-feira

19h — Miguel Bonneville, MB#8 (2011), 40” — Auditório 3
20h — Sónia Baptista, In the fall the fox, e na queda raposar (2014), 60” — Auditório 2

3 julho — sábado 

11—17h — Luís Miguel Felix & Ben Evans, O Museu Invisível (2013)— Museu Gulbenkian
15h30 — Vitalina Sousa, Do we dream every night? (2015), 15” — Sala 1
16h — Gustavo Ciríaco & António Pedro Lopes, Em Deriva (2011), 60” — Sala 2
17h30 — Vitalina Sousa, Do we dream every night? (2015), 15” — Sala 1
18h — Miguel Bonneville, MB#8 (2011), 40” — Auditório 3
19h — Dinis Machado, Cyborg Sunday (2014), 50’’ — Foyer VIP

4 julho — domingo

11—17h — Luís Miguel Felix & Ben Evans, O Museu Invisível (2013) — Museu Gulbenkian
15h30 — Vitalina Sousa, Do we dream every night? (2015), 15” — Sala 1
16h — Gustavo Ciríaco & António Pedro Lopes, Em Deriva (2011), 60” — Sala 2
17h30 — Vitalina Sousa, Do we dream every night? (2015), 15” — Sala 1
18h — Sónia Baptista, Assentar sobre a subida das águas (2016), 75” — Auditório 2
19h30 — Dinis Machado, Cyborg Sunday (2014), 50” — Foyer VIP
21h — Filipe Pereira & Teresa Silva, O que fica do que passa (2013), 35” — Grande Auditório

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.

Artigos Relacionados