Exposição de Paula Rego vai destacar surrealismo da pintora na Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão

por Lusa,    26 Março, 2025
Exposição de Paula Rego vai destacar surrealismo da pintora na Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão
Paula Rego por Nicholas Sinclair

A exposição “Sonhos e Metamorfoses: O Surrealismo de Paula Rego”, com pinturas representativas de várias fases da carreira da artista, com foco no surrealismo, é inaugurada a 11 de abril na Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão, anunciou a instituição.

A mostra, com curadoria de Catarina Alfaro, Marlene Oliveira e Perfecto Quadrado, estará patente ao público até 04 de janeiro de 2026, adiantou a Fundação Cupertino de Miranda, em comunicado.

Em parceria com a Fundação D. Luís I, responsável pela gestão dos espaços expositivos do Centro Cultural de Cascais, no distrito de Lisboa, com a Casa das Histórias Paula Rego, a exposição, que conta com o empréstimo de várias entidades públicas e privadas, terá, além de pinturas, ainda desenhos e gravuras da artista portuguesa Paula Rego (1935-2022) que este ano completaria 90 anos.

“Esta exposição é uma homenagem à sua vida e obra, contribuindo para apresentar uma nova visão da sua arte”, salientou a Fundação Cupertino de Miranda.

Paula Rego é uma das artistas mais proeminentes de Portugal, reconhecida internacionalmente pela expressão e narrativa das suas obras, recordou.

A sua arte aborda temas como a condição feminina, a política, a literatura e também a cultura popular, utilizando uma linguagem visual que cruza o universo onírico com a realidade.

E tem, nas suas obras, uma forte expressão surrealista, combinando o inconsciente, o bizarro e os seres imagináveis com factos reais.

Também a partir de 11 de abril estará patente no Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, uma exposição inédita que junta Paula Rego e Adriana Varejão.

“Paula Rego e Adriana Varejão. Entre os vossos dentes” é título da exposição, criado a partir de um poema da escritora brasileira Hilda Hilst, que “junta num diálogo inédito” obras de Paula Rego e da artista plástica contemporânea brasileira Adriana Varejão (1964).

Com curadoria de Adriana Varejão, Helena de Freitas e Victor Gorgulho, a mostra vai estar patente ao público entre 11 abril e 15 setembro, e reúne cerca de oito dezenas de obras, valorizando as linhas comuns de trabalho das artistas, em que a violência está presente, quer no campo político, quer na esfera privada.

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