Exposição dos 75 anos da Magnum Photos no Festival Internacional de Fotografia de Amarante
Esta exposição poderá ser vista pelas ruas de Amarante, em formato digital (através da leitura de QRCode) e em papel, até 31 de agosto.
A segunda edição do f/est Amarante – Festival Internacional de Fotografia realiza-se de 27 a 29 de maio sob o tema “Refotografar”, com um vasto programa composto por exposições, workshops, talks e atividades de rua. Entre os destaques está a inauguração da exposição “Magnum Photos 75 years”, da prestigiada agência fotográfica, que começa em Amarante um périplo mundial que é também um relato histórico dos nossos tempos.
“Depois de, em 2021, termos feito uma primeira abordagem ao conceito deste festival, com aquela que designamos de edição zero, surge agora a primeira edição do f/est Amarante, que vem marcar o panorama cultural de Amarante, atribuindo à área da fotografia uma clara dimensão internacional – como, aliás, se demonstra pela escolha da Magnum para iniciar aqui as comemorações mundiais do 75.º Aniversário, o que muito nos honra”, afirma José Luís Gaspar, presidente da Câmara de Amarante.
“O 75.º aniversário da Magnum será comemorado ao longo do ano em diversos locais. Começamos em Amarante no final de maio, seguindo-se Nova York no final de junho, Berlim no início de setembro, e Paris em novembro, durante a Paris Photos. Neste aniversário podemos assegurar a mesma diversidade e qualidade no estilo e abordagem da narrativa visual que sempre distinguiu a Magnum”, afirma Andréa Holzherr, Diretora Global de Exposições Magnum Photos, que, acrescenta: “É uma grande honra ver a Magnum ocupar um lugar de tanto destaque neste festival”. Esta exposição poderá ser vista pelas ruas de Amarante, em formato digital (através da leitura de QRCode) e em papel, até 31 de agosto.
Mas há mais. Depois de uma temporada na Fundação Calouste Gulbenkian, “As Bravas” de Paulo Pimenta, a partir de um projeto PELE, regressam a casa. As fotografias das mulheres do Marão, “figuras mitológicas vivas, arquétipos da natureza na sua forma mais bela e mais crua”, poderão ser vista nos Claustros do Mosteiro de São Gonçalo, entre 27 de maio e 30 de junho. No mesmo período, a Fábrica do Matias acolhe “Remapear as margens: hipsografia do centro”, com trabalhos de um coletivo de fotógrafos do IPCI – Instituto de Produção Cultural e Imagem.
Ao longo de três dias, 27 a 29 de maio, Amarante vai respirar fotografia com um programa eclético e abrangente, pensado para todas as idades e interesses. Os workshops serão ministrados pelo fotógrafo Hugo Lima, dia 27 na Escola Secundária de Amarante; e pelos fotojornalistas Rita Carmo (Blitz/ Expresso), dia 28, na Biblioteca Municipal de Amarante; e Leonel Castro (JN), também dia 28, no Edifício da Antiga Cadeia.
No Claustro do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso realizam-se duas Talks, moderadas sobre “Fotografia e conflito” e “Fotografia e alienação”. E pelas ruas de Amarante haverá ainda oportunidade para uma foto À-La-Minute, com Afghan Box e Wonderbox; e Oficinas de Jogos Visuais, para o público infanto-juvenil.
O curador do f/fest Amarante, Lino Silva, explica que a edição de 2022 é também um desafio para o público “pensar menos e sentir mais”. “A fotografia tem o poder único de nos fazer contemplar em silêncio o que nos rodeia, mas também de nos transformar, apelar à mudança. Por isso deixo o convite: venham ao f/est Amarante e deixem-se levar pelas imagens que vão tomar conta da cidade. Parem, contemplem e sintam. Se o fizerem, o propósito deste festival será conseguido”, conclui.