Festival Literário “Em nome da Terra” regressa à aldeia de Melo em Gouveia
A aldeia de Melo, em Gouveia, recebe, de 05 a 08 de outubro, a 2.ª edição do Festival Literário “Em Nome da Terra”, evento que percorre alguns dos espaços emblemáticos da obra de Vergílio Ferreira.
A Câmara Municipal de Gouveia, que organiza o Festival, lembrou que Melo, “uma aldeia situada na encosta da serra da Estrela, é, desde sempre, e ‘para sempre’, a ‘casa’ e a ‘aldeia eterna’ de Vergílio Ferreira”.
Este ano, o festival é dedicado ao tema a literatura sob o mote do tempo da escrita, numa edição que conta com a presença de mais de duas dezenas de destacados convidados entre autores, ilustradores, atores, músicos e contadores de histórias e que prometem um programa diversificado, anunciou aquela autarquia do distrito da Guarda.
Está prevista a presença de Ondjaki (ler entrevista), Afonso Cruz, Pilar del Rio (ler entrevista), Pedro Lamares, Maria Flor Pedroso, António Mota e Álvaro Laborinho Lúcio.
O evento percorre alguns dos espaços emblemáticos da obra de Vergílio Ferreira, com um programa criado a partir do legado literário, daquela que é considerada a aldeia mais literária de Portugal, sustentou a organização.
Com a 2.ª edição, o festival pretende conquistar novos públicos para a literatura e promover a leitura e a escrita, gerando momentos de proximidade entre leitores e escritores.
As atividades propostas prometem acrescentar novas histórias e memórias a um lugar que já tanto tem para contar, realçou a Câmara Municipal.
O desafio é abordar a escrita e os seus tempos segundo perspetivas diversas, levando o público e os convidados “numa viagem conjunta, que ficará certamente na memória de todos e na memória coletiva da aldeia de Melo”.
A programação inclui visitas de autores e ilustradores às escolas, mediação de leitura para professores, educadores e pais, apresentação de livros, conversas com escritores, uma exposição internacional de ilustração, horas de conto e de canto, oficinas de ilustração e percursos guiados por palavras.
Realiza-se também um jantar literário “onde as palavras serão temperadas e servidas em lume brando”, descreveu a organização.