Inquérito: a crítica cinematográfica e o seu papel no consumo de cinema em Portugal
“A crítica não existe para levar ou tirar pessoas do cinema. A crítica é como um guarda de um portão”, disse Luís Miguel Oliveira, crítico do jornal Público, numa entrevista à Comunidade Cultura e Arte, em Dezembro de 2018.
O crítico, que já conta com 24 anos na área, revelou ainda que “neste momento, para ser profissional, é mais difícil, porque há menos lugares”. As consequências desta nova realidade também se estenderam à forma como o público em geral olha para o papel da crítica e de quem a faz: “historicamente quando a crítica de cinema estava limitada à imprensa escrita, especializada ou não, essa relativa escassez criava alguns pilares — nos anos 50, 60 e 70 existia esse papel —, uma figura até de autoridade e ela própria criava uma reacção e as pessoas definiam-se face a esses pontos de referência”, acrescentou Luís Miguel Oliveira.
Agora, e através de um inquérito, que faz parte integrante da tese de mestrado de Ricardo Rodrigues, aluno em Ciências da Comunicação na área de Cinema e Televisão da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pretende-se analisar a performatividade da crítica cinematográfica em Portugal e perceber a influência nos consumos cinematográficos dos inquiridos.
Todas as respostas e informações dadas através da participação deste inquérito são confidenciais e serão apenas usadas como dados para esta tese de mestrado.
Podes consultar e participar no inquérito por aqui.