Noiserv anuncia temporada de concertos em Lisboa no Teatro Taborda

por Comunidade Cultura e Arte,    1 Dezembro, 2022
Noiserv anuncia temporada de concertos em Lisboa no Teatro Taborda
Noiserv / Fotografia de Vera Marmelo
PUB

Dois anos volvidos do lançamento de “Uma Palavra Começada por N”, o mais recente disco de originais, Noiserv anuncia uma temporada de concertos em Lisboa para o início de 2023. De 17 a 21 de Janeiro, o músico estará residente no Teatro Taborda.

Uma das salas mais bonitas de Lisboa, tantas vezes considerada como a pérola da cidade, recebe o músico para uma série de cinco concertos intimistas onde será revisitada toda a sua discografia: “Uma Palavra Começada por N” (2020), “00:00:00:00” (2016), “Almost Visible Orchestra” (2013), “A Day in the Day of the Days” (2010), “One Hundred Miles from Thoughtlessness” (2008) e “56010-92” (2005).

Todos os concertos têm início às 21H00 e os bilhetes já estão disponíveis.

Em Novembro de 2021, Noiserv editou o seu primeiro livro “três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundo”. Um ano depois, a segunda edição está praticamente esgotada e foi um dos vencedores dos prémios Papies 2022, concurso dedicado às Artes Gráficas que desde 1992 premeia anualmente os melhores trabalhos de comunicação realizados em Portugal. “três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundo” foi distinguido na categoria “corte e vinco”, pela aplicação mais criativa e original. Em jeito de comemoração, o músico edita esta obra em versão audiolivro.

Numa interpretação delicada e intensa, a actriz Isabel Abreu dá voz às palavras pensadas e escritas por Noiserv, levando os ouvintes a descobrir toda a beleza de “três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundo”. A sonoplastia ficou a cargo do próprio Noiserv, explorando o piano que tão bem lhe conhecemos.

À semelhança do que já nos habituou na sua música, o livro transporta o leitor para um lugar de sonho sem nunca descurar uma visão sobre o mundo em que vivemos.

“três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundo” é uma história que se foca nos pormenores dos pormenores. Numa escrita meticulosa e metafórica, o autor reflete sobre a velocidade a que nos vemos e sobre a inevitabilidade de poucas vezes nos encontrarmos.

Gostas do trabalho da Comunidade Cultura e Arte?

Podes apoiar a partir de 1€ por mês.

Tags:

Artigos Relacionados