“O Som Que Desce na Terra” estreia nos cinemas. Uma homenagem às mulheres da guerra colonial
Realizado por Sérgio Graciano, com Gabriela Barros como protagonista, “O Som Que Desce na Terra” é inspirado numa história verídica passada em Portugal em 1966.
“Maria da Luz (Gabriela Barros) espera notícias do marido, soldado no Ultramar, que após ser destacado para liderar uma operação é dado como desaparecido. Neste período, onde a ausência de notícias lhe traz sofrimento e solidão, toma consciência que estes sentimentos são partilhados por outros que, como ela, esperam pelos seus e toma uma decisão: gravar mensagens de apoio das mães, mulheres e familiares para os soldados e entregá-las pessoalmente a cada um, no meio de uma Angola em plena guerra.”, esta é a história base de “O Som Que Desce na Terra”.
Uma homenagem a todas as mulheres, heroínas invisíveis da guerra colonial. “Eles podem sofrer tudo e tudo suportam — menos o não receberem uma carta”, lia-se, outrora, no Jornal do Exército.
Este novo filme inspira-se na história verídica de Maria Estefânia Anacoreta que, em 1966, saiu de Santarém aos 47 anos e durante 7 meses percorreu quase 20 mil quilómetros, por Angola, com um gravador de som.
Realizado por Sérgio Graciano (“Linhas de Sangue” e “Assim, Assim”) e com argumento de Joana Andrade e Filipa Poppe, “Som Que Desce na Terra” é protagonizado por Gabriela Barros (“Linhas de Sangue”, “Cá por Casa” e “Pôr do Sol”), José Condessa, Margarida Marinho e José Raposo.
O filme estreia esta semana, dia 11 de novembro, nos cinemas nacionais.