Principais ativos da Impresa “não estão à venda”, sublinha Francisco Pedro Balsemão

O presidente executivo da Impresa garantiu à Lusa que os principais ativos do grupo “não estão à venda” e considerou que o preço pago pela televisão digital terrestre (TDT) é “injusto” e deve ser revisto.
A Impresa registou prejuízos de 66,2 milhões de euros no ano passado devido a imparidades e provisões, depois de em 2023 ter registado um resultado negativo de 2 milhões de euros, divulgou hoje a dona da SIC e do Expresso.
“Os principais ativos da empresa não estão à venda”, asseverou Francisco Pedro Balsemão.
Questionado sobre a televisão digital terrestre, o presidente executivo da Impresa considerou que o atual “preço é injusto, tendo em conta o retorno da TDT”. “Achamos que deve ser revisto”, defendeu.
As receitas consolidadas registaram um acréscimo de 0,2%, para 182,3 milhões de euros no ano passado e os custos operacionais, sem considerar amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade em ativos não correntes, diminuíram pelo segundo ano consecutivo para 163,8 milhões de euros, menos 1,6% face ao valor registado em 2023.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) somou 18,4 milhões de euros (+19,5% homólogos) e o EBITDA recorrente, ajustado dos custos de reestruturação e de indemnizações pagas e recebidas, foi de 15,6 milhões de euros (-16,9% homólogos).