Salvador Sobral e Agir juntam-se em “Vertigem”, a primeira colaboração entre os dois artistas

por Comunidade Cultura e Arte,    1 Abril, 2022
Salvador Sobral e Agir juntam-se em “Vertigem”, a primeira colaboração entre os dois artistas
Fotografia de Arlindo Camacho
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A primeira colaboração de Salvador Sobral e Agir está já disponível em todas as plataformas. O vídeo, da autoria de Arlindo Camacho e Daniela Gandra, pode ser visto no Youtube (link no fim do artigo).

“A vontade de Salvador Sobral de experimentar todas as músicas do mundo e o impulso criativo de Agir foram o ponto de partida para uma parceria musical que começou na Mesa de Frades e rapidamente saltou para o estúdio.”, pode ler-se num comunicado.

“Conheci o Salvador na Mesa de Frades, numa noite de amigos em comum. Falámos da fase musical que cada um de nós estava a passar e foi quando ele me disse que gostava de experimentar algo mais electrónico. Combinámos e fomos para estúdio. Começámos a fazer um som sem compromisso, só com melodias por cima de um instrumental. Na segunda sessão, o Salvador trouxe a letra feita e quando a começou a gravar, disse: “giro era tu entrares” e daí, ao imaginar um vídeo, foi um instante. Gosto desta atitude de verdadeira liberdade do Salvador, de fazer o que lhe apetece e arriscar coisas mais “fora”. Se for para repetir eternamente a mesma canção, não estamos cá a fazer nada.”, afirma Agir.

Salvador Sobral assume também que “Gosto de todas as músicas do mundo. Quero experimentar todos os géneros. Tive a oportunidade de partilhar esta vontade com o Agir no nosso encontro na Mesa de Frades e ele desafiou-me a passar pelo estúdio dele. Mostrou-me algumas das coisas que andava a fazer com outras artistas e o do seu projecto a solo. Adorei a produção, tudo soava GRANDE. Nesse mesmo dia ele disse-me: “Bora fazer um som?” Começámos a tocar uns acordes ao piano e numa tarde a música estava feita, assim, aos primeiros takes e sem auto-boicote – um método bastante diferente do que uso habitualmente para compor. Aprendi muito com o Agir, não só na esfera musical de não pensar demasiado e deixar sempre correr o fluxo criativo, mas também na esfera pessoal. Ele é um artista que sabe perfeitamente o que quer, dos mais focados que conheço, sem pudor de dizer que não a algo que não lhe apraz. Sem pudor de pensar gigante para depois fazer grande. Acho que já ganhei o direito de lhe chamar Bernardo, o que significa claramente que somos amigos. Certo, Bernardo?”, afirma o artista.

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