Samuel Úria anuncia concertos a solo e edição especial de “Canções do Pós-Guerra”
Há cerca de um ano, Samuel anunciava “Canções do Pós-Guerra”, o álbum que havia preparado para o início de 2020. A situação pandémica obrigou-o a adiá-lo para Setembro e assim foi: Samuel apresentou o disco rodeado dos seus músicos em espectáculos esgotados no Teatro Tivoli BBVA e na Casa da Música.
Meses mais tarde, eis que a pandemia e o consequente confinamento condicionou-o novamente. Desta vez com vantagem nossa já que Samuel se propôs olhar para o repertório de “Canções do Pós-Guerra”, mas não só, em registo solitário.
O resultado é “Canções do Pós-Guerra – Solo”, um EP de 6 temas que integrará a edição especial do registo homónimo que chegará às plataformas digitais no próximo dia 26 de Março. No seguimento, a criação de uma apresentação de características únicas para datas no mês de Maio em Lisboa e Porto: a 3 e 4 no Teatro Maria Matos e a 6 e 7 no Auditório CCOP, respectivamente. E, em exclusivo, a edição deste EP em formato de cassete áudio, apenas disponível para venda nos concertos num pack “analógico” com o vinil de “Canções do Pós-Guerra”.
«Talvez a lógica pareça retorcida, mas para escapar à solidão do confinamento entreguei-me à solidão do estúdio. Em cada faixa gravada, só uma voz, só um instrumento nas mãos — canções tal como no dia em que nasceram, ou tal como nos tempos em que me povoavam os concertos a solo. Foi sempre nessa fórmula solitária que encontrei o público mais solidário. Agora em cada faixa gravada, só uma voz, só um instrumento nas mãos, só a perspectiva de muitos ouvidos.», afirma Samuel Úria.
Este novo registo a divulgar na próxima semana, inclui versões de “Guerra e Paz”, “Fica Aquém” e “A Contenção”, algumas canções âncora de “Canções do Pós-Guerra” e que ganham neste formato, uma dimensão ainda mais dramática. A estas, Samuel juntou interpretações inéditas de “Cantiga de Abrigo”, um original seu composto para Ana Moura e publicado no álbum “Moura”; “Sinais”, a parceria com Hélder Gonçalves para os Clã e publicada no último álbum da banda “Véspera”; e, ainda, uma versão de “Amor Conforme” de Márcia.
«A escolha dos temas não esconde grande segredo (e ainda menos me esconde). Como mote, atiro-me a 3 versões de canções do meu último disco. Mas desta missa isso é só metade: para além dos exemplares dum repertório recente, há outras tantas versões — uma canção que fiz para outra artista, uma canção cuja letra escrevi para outra banda, e ainda uma canção que gostaria de ter sido eu a fazer. A ligar tudo, escuta-se a melancolia real dos primeiros dias de 2021. Em contraponto, nada como um conjunto de cantigas para avivar a esperança de dias melhores.», afirma Samuel Úria.
Para palco, Samuel levará o universo musical de “Canções do Pós-Guerra” mas trará também a estas apresentações temas que fazem parte da sua discografia e que nos irá mostrar no seu estado mais puro de composição. A história deste EP faz ainda adivinhar que tomará como suas, pelo menos nestas noites, algumas que foram criadas para outras vozes ou até mesmo, compostas por pares que admira.
Os bilhetes encontram-se já à venda com o preço único de 15€:
Lisboa / 3 e 4 de Maio / Teatro Maria Matos / 20H
Porto / 6 e 7 de Maio / Auditório CCOP / 20H30