“Setenta e Quatro”. Vem aí um novo jornal digital focado no jornalismo de investigação
“Este é o princípio. O meio será a investigação, a análise, o humor, a escrita e a leitura. O fim logo se verá.”, pode ler-se no site do novo jornal.
Vai ser lançado, no próximo dia 13 de julho, um novo jornal digital focado no jornalismo de investigação. Chama-se “Setenta e Quatro” e o lançamento decorre a partir das 18h, na Casa do Capitão – Rua do Grilo 119 – Hub Criativo do Beato -, em Lisboa.
Ricardo Cabral Fernandes é o diretor da nova publicação e vai estar à conversa com Pedro Coelho (jornalista da SIC), Paulo Pena (jornalista do consórcio internacional “Investigate Europe”), Carmo Afonso (advogada, em representação da associação “Continuar para Começar – Associação Cívica”) e a diplomata Ana Gomes. A apresentação contará ainda com as atuações de Maria Reis e Luca Argel e com o Dj Set de Chima Hiro.
O “Setenta e Quatro” é uma publicação digital, interativa, que será atualizada todas as semanas. Partindo do jornalismo de investigação, o novo jornal online propõe-se realizar reportagens e a apresentar artigos de fundo, disponibilizando às leitoras e aos leitores notícias e análises que contenham uma visão mais aprofundada dos temas, nacionais e internacionais. O “Setenta e Quatro” propõe-se fazer um jornalismo aprofundado e conciliar esse caráter com a pressão da agenda das notícias.
O “Setenta e Quatro” acredita que a informação livre e rigorosa são essenciais ao debate público, à promoção das sociedades democráticas e ao escrutínio de todas as formas de poder. Procurará contribuir para uma sociedade mais informada e para um debate público mais qualificado e, desse modo, para o isolamento das ideias promotoras da divisão, de discriminação e exclusão. O objetivo é e será o reforço da democracia.
Além do diretor Ricardo Cabral Fernandes, da redação do “Setenta e Quatro” fazem parte também os jornalistas Filipe Teles, Isabel Lindim e Joana Ramiro.
Os conteúdos do “Setenta e Quatro” são de livre acesso, pretendendo o jornal tornar-se financeiramente sustentável através das contribuições de quem o lê. A propriedade da publicação é detida pela associação cívica “Continuar para Começar”.