Último trimestre de 2017 rende à Netflix mais 8,3 milhões de clientes
Os últimos 3 meses de 2017 alavancaram a gigante norte-americana de streaming
Qual é o dia em que não há novidades sobre uma série ou filme da Netflix? O império está a ser construído a passos largos. E o segredo do sucesso está no catálogo de conteúdos originais, revelou o CEO Reed Hastings.
“Estamos a crescer mais rápido do que previamos, o que nos permite investir em mais conteúdos originais do que planeámos”, disse Hastings
Em Outubro do ano passado ficámos a saber que a Netflix ia investir 8 mil milhões de euros em conteúdo original em 2018 e que tinha cerca de 109 milhões de clientes no mundo inteiro. Agora, e segundo informa o Deadline, a empresa teve um aumento recorde de novos clientes no último trimestre de 2017: mais de 8,3 milhões de pessoas, um pouco por todo o mundo, decidiram aderir aos serviços da Netflix. Para além disso, a receita da empresa aumentou 33%, mesmo depois de sabermos que a gigante perdeu 39 milhões de dólares por causas de projectos cancelados que estavam relacionados com o actor Kevin Spacey.
Reed Hastings
O CEO da Netflix também revelou outros números, por exemplo, e no que toca a séries, as mais populares entre os clientes da Netflix estão Stranger Things, Black Mirror, The Crown e as estreias de Godless, Mindhunter e The Punisher foram as principais responsáveis por alavancar os lucros e a quantidade de novos clientes da gigante do streaming. No entanto, nem só de séries vive o sucesso da empresa e há filmes que também marcaram o ano de 2017. Bright, realizado por David Ayer, o mesmo de Suicide Squad, foi um bom exemplo disso mesmo. A longa-metragem de Ayer, que conta com Will Smith, Joel Edgerton e Noomi Rapace no elenco, foi vista por cerca de 11 milhões de pessoas só nos primeiros três dias de exibição, tornando-se assim na 9ª melhor estreia de um filme em 2017 nos EUA.
Em Novembro de 2017, ficámos também a saber que Apple, Amazon e Netflix iam investir fortemente no mercado de streaming nos próximos anos. Segundo a Variety, e de acordo com a previsão de Gene Munster, analista do Loup Ventures, a Apple vai investir 4,2 mil milhões de dólares na produção de conteúdos originais e exclusivos até 2022. Se isto se verificar será uma tentativa da empresa da maça tentar acompanhar as actuais líderes do mercado de streaming.
Bright
