“Une Histoire Bizarre”estreia este mês. Projeto dá voz a 13 pessoas refugiadas e migrantes residentes em Portugal
Com estreia nacional a 23 de abril, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, “Une Histoire Bizarre” dá voz a 13 pessoas refugiadas e migrantes atualmente residentes em Portugal e quatro atores portugueses.
Construída como o relato da viagem destas pessoas para além do seu passado e do seu viver em Portugal, num país novo, “Une Histoire Bizarre” é criada pelos atores ao longo dos ensaios, através de memórias, histórias, canções, danças, poemas e textos originais.
“Une Histoire Bizarre” apresenta-se também a 1 de maio, no Auditório Senhora da Boa Nova, da Fundação Luís I, em Cascais, e a 7 e 8 de maio, no Auditório Santa Joana Princesa, em Lisboa.
“Narrada na língua original de cada um dos intérpretes, e com tradução para português, “Une Histoire Bizarre” é também um quadro pontilhado de memórias, de imagens e de esquissos de nove países, nove culturas e nove realidades diferentes.”, pode ler-se num comunicado, onde é dito ainda que “nesta peça, conta-se como é partir, como se viaja, o que é chegar e recomeçar. E conta-se como nós, o público deste espetáculo, ouvimos e percebemos tudo isto, como os recebemos, como reagimos e como sentimos o querer ser do mundo e não ser de lado nenhum.”
Intérpretes
Alafraa Eltoum, (Sudão) Ali Zain (Paquistão), Bushra Shhadah (Síria), Faribourz Najarzadeh (Irão), Huwaida Sorag (Sudão), Lana Alqarnwi (Iraque), Mahdi Qarbani (Afeganistão), Márcia Dava (Moçambique), Modou Lamin (Gâmbia), Rawaa Eltoum (Sudão), Saeideh Shekoshi (Irão), Salomé Anukem (Nigéria) e Waad Eltoum (Sudão).
Alguns elementos da restante equipa
Sebastião Martins é diretor de projeto e diretor Artístico, Júlio Martin é também diretor artístico e de encenação, Jan Gomes e Ana Sofia Santos fazem a interpretação e expressão Teatral, Helena Reis faz a interpretação, voz e música e Sofia Soromenho faz a interpretação, corpo e movimento de “Une Histoire Bizarre”.