“Sky Rojo” é a nova série do criador de “La Casa de Papel” e “White Lines”
As gravações de Sky Rojo, a nova série de Álex Pina para a Netflix, começaram em novembro de 2019. Sem ter ainda uma data de estreia definida, o drama de ação do criador de White Lines e La Casa de Papel, que vai focar-se no tráfico de mulheres da América Latina para a Europa, vai ter duas temporadas, ambas com oito episódios de 25 minutos cada.
Sky Rojo, de Álex Pina, em parceria com Esther Martínez Lobato, criadora de Vis a Vis, também disponível na plataforma de streaming, conta a história de três prostitutas que tentam fugir do bordel onde viviam, depois de deixarem o seu “chulo” ferido. Numa fuga difícil, onde não podem pedir ajuda à polícia e têm um grupo perigoso de mafiosos à sua procura, só podem continuar a fugir ou atacar os seus perseguidores, vingando-se deles ao mesmo tempo.
O trio de protagonistas é formado por uma brasileira, uma colombiana e uma espanhola, interpretadas por Verónica Sánchez (O Píer), Yany Prado (La doble vida de Estela Carrillo) e Lali Espósito (Floricienta). Às atrizes principais juntam-se Asier Etxeandía (Dor e Glória), Miguel Ángel Silvestre (Sense8) e Enric Auquer (Quien a Hierro Mata). Há ainda mais nomes por confirmar.
Em entrevista ao jornal La Vanguardia, Álex Pina revelou que esta “é uma série com um risco muito alto, não apenas pelo tema, que é prostituição e tráfico de brancos, mas também pela abordagem que adotamos”. Segundo a NiT, os criadores prometeram uma história cheia de adrenalina e perseguições, além das suas habituais personagens carismáticas e dilemas morais. “Retratamos a impunidade, a ambiguidade, a realidade brutal da prostituição, além dos traços psicológicos de ambos os lados. É um cavalo de Tróia que explode na tela com hedonismo, estética e ação, mas onde estão escondidos os dilemas que fazem o espectador oscilar na mesma ambiguidade moral”, declararam.
Sky Rojo conta com Eduardo Chapero-Jackson e Javier Quintas na realização. As gravações da série iniciaram-se em novembro de 2019, mas foram suspensas devido à pandemia de Covid-19, não havendo ainda uma data estipulada para o regresso.
Artigo escrito por Diana Carvalho e originalmente publicado em Espalha Factos.