Baterista dos Arctic Monkeys fala sobre próximo disco da banda e de projecto inspirado em John Carpenter
Segundo Matt Helders, baterista dos Arctic Monkeys, não será preciso esperar 5 anos por um novo trabalho da banda britânica, ou seja, como aconteceu entre “AM” (2013) e “Tranquility Base Hotel & Casino” (2018).
Em entrevista à revista MusicFeeds, Helders disse que “Esse intervalo foi baseado em diversas circunstâncias e, de certo modo, foi algo que precisávamos naquele momento. Mas não será um padrão que queiramos seguir. Nós gostamos de estar em estúdio e estamos muito entusiasmados para gravar mais discos”, garantiu o baterista.
No entanto, e apesar destas declarações, Helders revelou também, à MusicFeeds, que “ainda não temos um plano concreto. Estamos a curtir o momento, e sabemos que brevemente vamos querer escrever coisas novas, mas ainda não temos nada nem conversámos muito sobre isso.”
No Natal de 2001, Alex Turner e o seu vizinho Jamie Cook receberam as primeiras guitarras e decidiram fazer uma banda com os amigos de escola Andy Nicholson, que tocava baixo, e Matt Helders, que se tornou o baterista. O nome da banda era Bang Bang e tocavam covers. Quando Turner decidiu escrever as primeiras letras e assumir a voz das mesmas mudaram o nome do grupo para Arctic Monkeys. Um nome inspirado num grupo do qual o pai do baterista Matt Helders fez parte nos anos 70.
Para além dos Arctic Monkeys, o baterista iniciou o projecto Good Cop Bad Cop, com Joe Carnall, baixista e vocalista da banda Milburn, e revelou estar a trabalhar também num disco a solo, descrito pelo próprio como “mais electrónico e como se fosse uma banda sonora ao estilo de John Carpenter”.
Por fim, e como a vida do jovem Helders (tem apenas 32 anos) não se faz só de música, o músico também investiu recentemente numa cafetaria em Sheffield, Inglaterra, terra natal dos Arctic Monkeys.