Christopher Nolan pede ajuda para salvar os cinemas. E lembra que “O cinema é uma parte vital da vida social”
Depois de Ted Sarandos, director de conteúdos da gigante do streaming mundial Netflix, anunciar um fundo de 100 milhões de dólares (o equivalente a cerca de 93,4 de euros) para apoiar a indústria de cinema e televisão por causa da pandemia do coronavírus (covid-19), o cineasta Christopher Nolan pediu ao governo norte-americano para se lembrar dos cinemas e dos seus trabalhadores quando definir os planos de ajuda financeira após o encerramento das salas devido à pandemia.
“O cinema é uma parte vital da vida social e fornece empregos a muita gente e entretenimento para todos (…) As pessoas gostam de experimentar histórias, porque, estejam elas juntas ou sozinhas, o cinema, a televisão, os romances e os jogos envolvem as nossas emoções e proporcionam uma catarse.”
Num artigo de opinião no The Washington Post, Nolan fez questão de lembrar que “quando as pessoas pensam em filmes, estas pensam primeiro nas estrelas, nos estúdios e no glamour”. No entanto, o negócio do cinema envolve também outras pessoas como as que “trabalham nos espaços concessionados, as operam equipamentos, validam os bilhetes, vendem publicidade e limpam as casas de banho dos cinemas.”, o realizador inglês acrescentou ainda que “Quando esta crise do coronavírus passar, a necessidade de juntarmos as pessoas, de vivermos, amarmos, rirmos e chorarmos juntos será mais poderosa do que nunca.”
“Tenet”, o próximo filme de Christopher Nolan, tem a sua estreia marcada para 15 de Julho. No entanto, poderá ser adiado tendo em conta a pandemia do coronavírus (covid-19).