Concerto de homenagem a Federico Fellini esgota Cinema São Jorge
Foi com lotação esgotada que se concluiu o programa das comemorações dos 100 anos do nascimento do grande mestre do cinema italiano. Numa coprodução do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa e da Orquestra Metropolitana de Lisboa, o concerto “Um século de Federico Fellini” revisitou a música que Nino Rota compôs para as obras de Fellini. Direção do Maestro Rui Pinheiro com a participação especial do pianista Benedetto Lupo.
O encontro deu-se em Lisboa, no Cinema São Jorge, mas na tela figurou apenas – estática – uma imagem de Federico Fellini em plena rodagem. Para encerrar o programa das comemorações do centenário do nascimento de um dos maiores vultos da sétima arte, o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa chamou a Orquestra Metropolitana de Lisboa para a coprodução de um concerto único: “Um século de Federico Fellini”. Com a sala a esgotar por completo a lotação permitida pelas atuais regras da DGS (396 lugares), o ecrã passou a elemento secundário, centrando todas as atenções no palco e nos 60 músicos da orquestra – sob a direção do Maestro Rui Pinheiro.
Esta experiência começou e terminou com uma viagem pelo universo de Fellini, através das músicas que Nino Rota compôs para dois dos seus mais emblemáticos filmes: Amarcord (1973) e La Strada (1954). Pelo meio, uma obra prima de Rota – Concerto Soirée para piano e orquestra – que trouxe a Lisboa pela primeira vez o pianista Benedetto Lupo. Lupo – solista neste concerto é considerado pela crítica um dos mais talentosos e completos pianistas da sua geração, como demonstra o amplo reconhecimento internacional, onde se destacam os prémios Cortot, Robert Casadesus, Gina Bachauer e Terence Judd.
Secção cultural da Embaixada de Itália, o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa tem como missão a promoção e difusão da cultura italiana em Portugal. Para isso, disponibiliza um conjunto de serviços e dinamiza variadas iniciativas e manifestações culturais – como foi o caso do concerto “Um século de Federico Fellini”, que encerrou a retrospetiva dedicada a Fellini na Cinemateca Portuguesa.