Entrevista. Miguel Costa Matos: “Não acho que nos devamos juntar a um partido como forma de clubismo mas sim pelas ideias”
No segundo episódio de “Os 230” contamos com a entrevista a Miguel Costa Matos, eleito pelo PS. O deputado mais novo da Assembleia descreve-se como “alguém apaixonado por mudar o mundo” e um amante de comida, que aproveita para recordar a experiência de realizar a licenciatura em Filosofia, Economia e Política no Reino Unido.
Neste sentido, Francisco Cordeiro Araújo confronta o deputado sobre a questão da educação em Portugal. Costa Matos afirma que é necessária uma reforma, de maneira a nos adaptarmos à diferente forma de aprender das novas gerações. Critica também a falta de exigência das escolas para que os alunos tenham um sentido crítico, o que considerada bastante importante para, não só formar melhores alunos, mas também uma sociedade mais democrática.
Enquanto inevitável representante da Geração Z, Miguel Costa Matos fala dos dilemas desta geração, recordando o documentário da Netlix “Social Dilemma”, sobre o vício dos telemóveis que nos assola e os malefícios derivados. Ainda neste tema, o deputado sublinha a crise climática e a saúde mental como as “causas da sua geração”.
No segmento “Verão quente de 1975”, Costa Matos revela que prefere cães a gatos e que prefere pizza com ananás (sempre!). Para o deputado, “Brexit” está associado a um erro, e não existe um “Planeta B”.
Quando compara a atual posição com a antiga de assessorde António Costa, Miguel Costa Matos salienta o peso que lhe recai agora, pois pretende provar aos mais velhos que a sua geração pode ser capaz deste tipo de funções e, simultaneamente, provar à sua geração que a política pode fazer a diferença.
Sobre as mudanças que faria no sistema eleitoral português, o deputado mudaria “tudo”. Por fim, daqui a 20 anos, Miguel Costa Matos espera já ter família constituída e ser feliz.
Pode assistir à entrevista completa no Youtube, Facebook e Instagram do projeto, ou em formato Podcast.
Artigo escrito por Joana Teixeira.