Grupo de vizinhos da Biblioteca de Alcântara oferece olhar sobre a Coleção do CAM e da Biblioteca de Arte Gulbenkian
Desafio de curadoria participativa a grupo de vizinhos da Biblioteca de Alcântara, da Câmara Municipal de Lisboa, oferece um olhar sobre a Coleção do CAM e da Biblioteca de Arte Gulbenkian. Exposição abre ao público a 20 de janeiro.
Integrada na iniciativa CAM em Movimento, esta exposição é fruto de um desafio de curadoria participativa proposto pelo Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian e pela Biblioteca de Alcântara a um grupo de residentes na vizinhança da biblioteca, sem mais em comum do que o gosto pela arte e a vontade de sair do papel de espectador e de ocupar o lugar de curador.
Ao longo de seis meses, o grupo mergulhou na coleção de obras de arte do CAM e da Biblioteca de Arte da Fundação. As 31 obras escolhidas – escultura, instalação, fotografia, serigrafia, desenho e livros de artista – traduzem um percurso de troca, diálogo, debate e questionamento, fazendo das obras de arte e da aprendizagem conjunta um espaço de encontro em permanente mudança: um espaço entre olhares.
O coletivo que se juntou neste projeto é composto por duas dezenas de pessoas de diferentes faixas etárias, dos 18 aos 76 anos, com origens e percursos muito diversos, que, com a coordenação de Susana Gomes da Silva (Serviço Educativo do CAM) e da artista Susana Anágua, passaram por todo o processo que envolve a criação de uma exposição, da curadoria à produção da folha de sala.
O resultado colocará em exposição, na Biblioteca de Alcântara, 17 obras da coleção do CAM, de artistas como Ana Vidigal, Mónica de Miranda, Susana Gaudêncio e Teresa Magalhães, e 14 livros de artista.
A mostra inaugura no dia 19 de janeiro, às 18h30, e ficará em exposição até 31 de março. Foi ainda preparada uma programação complementar, que inclui visitas, oficinas e conferências com o grupo de participantes no projeto.
Com esta iniciativa, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Câmara Municipal de Lisboa afirmam o seu propósito de trazer o público para o centro da sua programação, incentivando uma relação mais próxima, participativa e circular entre público e instituição cultural.