Já se pode ouvir “Liwoningo”, segundo disco de Selma Uamusse
Depois do seu primeiro álbum, “Mati”, a levar a 4 Continentes, numa digressão de mais de 60 concertos, o segundo disco de Selma Uamusse “Liwoningo” chega a 24 julho de 2020.
Selma Uamusse lança o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma das línguas de Moçambique). Produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é Mulher” da lenda brasileira Elza Soares, este é um disco que acentua o património imaterial africano, de Moçambique. A africanidade continua a inspirar letras e melodias, mas mistura-se por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o eletrónico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo como raiz comum o poder do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, mas sempre aberto outras influências.
“Liwoningo” começou a ser desvendado com os singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”, lançados a 31 de Janeiro e 27 de Março, respectivamente. Os temas despertaram o interesse e curiosidade do público que em poucos dias esgotou o espectáculo de antestreia do disco, nos Jardins da Gulbenkian, a 18 de Julho.
Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de esperança e de activismo por uma sociedade mais livre, com mais amor. O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Selma Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais, com artistas como WrayGunn, Cacique’97, Gospel Collective ou Rodrigo Leão, sendo a sua versatilidade também reconhecida no teatro e cinema, enquanto atriz.
Depois do álbum de estreia “Mati”, amplamente elogiado pela crítica, viajar por 4 continentes em mais de 60 concertos, o segundo disco de Selma Uamusse “Liwoningo” conta com participações dos brasileiros Bixiga 70, Rodrigo Campos e Swami Jr., e dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Gulli e Lenna Bahule e do korista Mbye Ebrima, da Gâmbia.