Lisboa vai receber o EuroPride, o maior evento de celebração do orgulho das identidades LGBTI+ da Europa

por Comunidade Cultura e Arte,    8 Outubro, 2022
Lisboa vai receber o EuroPride, o maior evento de celebração do orgulho das identidades LGBTI+ da Europa
Fotografia de daniel james / Unsplash
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O EuroPride é o maior evento de celebração do Orgulho das identidades LGBTI+ na Europa e é acolhido todos os anos por uma cidade europeia diferente.

Em 2022 foram apresentadas duas candidaturas para o ano de 2025 — uma de Lisboa e outra de Magdeburg, na Alemanha. A candidatura de Lisboa, apresentada em conjunto pelas associações ILGA Portugal, Variações, rede ex aequo e AMPLOS, foi eleita por maioria pelas entidades associadas da EPOA – European Pride Organizers Association.

Hoje, dia 8 de outubro, marca um momento histórico para Portugal, para a cidade de Lisboa e para o Europride, trazendo a cidade para o mapa com a organização de um evento LGBTI+ em grande escala, a ocorrer entre 14 e 22 de junho de 2025. “Esta candidatura marca também uma mudança de paradigma naquilo que tem sido até agora a organização da celebração do Orgulho pan-europeia, em que um conjunto de associações parceiras locais une esforços desde o início para apresentar um projeto coeso que agregue as diferentes visões, formas de estar e de viver das nossas comunidades.”, pode ler-se num comunicado da Associação ILGA Portugal.

No mesmo texto é referido que “num crescente ambiente de hostilidade contra as pessoas LGBTI+ e os Direitos Humanos no geral, decidimos reforçar a necessidade de ocupar o espaço público e de quebrar o silêncio a que tentam forçar as nossas identidades, os nossos corpos, as nossas famílias, os nossos direitos.”, assume a associação.

Receber o Europride em Lisboa no ano de 2025 “significa celebrar quem somos durante uma semana, com atividades várias em diversos pontos da cidade, num momento político sem precedentes no nosso país. Esta vitória trará consigo mudanças políticas e sociais a um nível nacional e europeu, mas também a um nível global, uma vez que representa um momento inédito também para o mundo da Lusofonia, abrindo espaço para que se pensem e mudem formas de pensar e pensar além das perspectivas neo-coloniais.”, lê ainda no mesmo texto do comunicado.

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