Martim Sousa Tavares vence prémio europeu com Orquestra Sem Fronteiras
O vencedor recebe um prémio monetário de 7,5 mil euros.
A Orquestra Sem Fronteiras (OSF) conquistou ontem, em Aachen na Alemanha, o 1.° lugar no Prémio Carlos Magno para a Juventude de 2022. Este prémio é uma iniciativa do Parlamento Europeu, com o intuito de reconhecer o trabalho de projectos que contribuem para os valores de união na Europa. No total, foram recebidas 455 candidaturas vindas dos 26 estados-membro da UE, sendo que cada país teve um vencedor nacional.
O Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude “é atribuído a projetos desenvolvidos por jovens que promovem o entendimento a nível europeu e internacional. É um reconhecimento que destaca o trabalho quotidiano desenvolvido por jovens de toda a Europa para reforçar a democracia europeia e apoia a sua participação ativa na construção do futuro da Europa”, pode ler-se num comunicado que chegou à nossa redação.
A Vice-Presidente do Parlamento Europeu, a eurodeputada Katarina Barley, disse que “este projeto faz do mundo um lugar melhor, onde a cultura é acessível a todos, aos que se sentem menos representados e aos menos providos de condições”.
Já Martim Sousa Tavares, afirmou a relevância da música como um elemento de coesão “através da música mantemos estas comunidades vivas e conectadas. A música pode ser um fio condutor para a comunidade, para a paz e para os valores europeus”, disse o Maestro.
De todos os 26 vencedores nacionais, após uma breve apresentação dos seus projectos, o primeiro prémio foi entregue pela vice-presidente do Parlamento Europeu, Katarina Barley, ao maestro Martim Sousa Tavares, fundador da Orquestra Sem Fronteiras. O Presidente da República telefonou ao maestro pouco após a cerimónia de entrega do prémio e felicitou a OSF pelo reconhecimento obtido.
A OSF tem sede em Idanha-a-Nova e existe desde 2019, tendo como objectivos o apoio aos jovens músicos portugueses, a cooperação transfronteiriça e a descentralização do acesso à cultura no interior do país.