“Nayola” estreia nos cinemas e conta o impacto da Guerra Civil Angolana na vida de três gerações de mulheres
Inspirado na peça “A Caixa Preta” de Mia Couto e José Eduardo Águalusa e com argumento de Virgílio Almeida, “Nayola”, do realizador José Miguel Ribeiro é um filme de animação sobre o impacto da Guerra Civil Angolana na vida de três gerações de mulheres da mesma família. Com antestreia em Angola a 25 de fevereiro, esta história de amor inabalável, chega aos cinemas portugueses a 13 de abril.
“Nayola”, a primeira longa-metragem de animação de José Miguel Ribeiro (vencedor do Cartoon d’Or – “A Suspeita”) conta a história de 3 gerações de mulheres angolanas: Lelena (a avó), Nayola (a filha) e Yara (a neta), no período pós-independência de Angola.
Esta coprodução entre Portugal, França, Bélgica e Holanda, passa-se em dois períodos temporais distintos: em 1995, acompanhando a busca de Nayola pelo marido desaparecido em combate; e em 2011, quando Lelena e Yara são assaltadas em casa por um misterioso mascarado armado. Yara é a personagem que situa o espectador no tempo. Com 16 anos, a mais nova das três mulheres, vive com a avó Lelena e com a esperança de ver os pais regressarem da Guerra.
Abrangendo a fase final da Guerra Civil Angolana e os primeiros anos de paz no país, este filme representa uma ligação com a nação africana: todos os atores, todas as personagens, todas as vozes são angolanas e gravadas em Angola. “Nayola” conta com a voz e canções de Bonga e com a rapper angolana Medusa, que dá voz a Yara.