Novo museu de arte contemporânea MAC-CCB abre por fases em 2023, a partir de terça-feira
A pintura “O Impostor” (1964), da artista Paula Rego (1935-2022), que retrata Salazar de forma satírica, é a primeira obra adquirida pelo Estado para integrar o novo museu que ficará sob gestão do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, vai inaugurar o novo museu de arte contemporânea, o MAC-CCB, de forma faseada ao longo de 2023, no espaço até aqui ocupado pelo Museu Coleção Berardo, anunciou hoje o ministro da Cultura.
No final de uma reunião com o conselho de administração do CCB, Pedro Adão e Silva explicou que o MAC-CCB irá abrir de forma faseada em longo de 2023, e que caberá à fundação CCB a gestão de todo o processo.
Numa declaração aos jornalistas, o ministro da Cultura explicou ainda que o orçamento da fundação CCB contará este ano com mais 2,1 milhões de euros, que transitam da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo, extinta em dezembro.
Pedro Adão e Silva não descartou, porém, um reforço de orçamento para lá desses 2,1 milhões de euros adicionais, agora que a fundação CCB voltará a ter a gestão do centro de exposições que, ao longo dos últimos 15 anos, acolheu o Museu Coleção Berardo.
No exterior do CCB foram retirados hoje os painéis indicativos do que era o Museu Coleção Berardo e serão colocados os que designam agora a existência do MAC-CCB.
Para os visitantes, praticamente não há, para já, qualquer alteração na entrada no Centro de Exposições do CCB.
A partir de terça-feira, dia 03, será possível visitar a coleção de arte contemporânea constituída pelo empresário madeirense José Berardo.
Pedro Adão e Silva referiu que será “preciso fazer um conjunto e alterações ao longo de 2023, desde pequenas intervenções a obras” para preparar a abertura oficial do MAC-CBB.