Pedro Mexia e Rui Tavares apresentam “A Geringonça”, livro de Inês Serra Lopes sobre o governo de António Costa

por Comunidade Cultura e Arte,    11 Julho, 2019
Pedro Mexia e Rui Tavares apresentam “A Geringonça”, livro de Inês Serra Lopes sobre o governo de António Costa
Capa do livro
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Pedro Mexia e Rui Tavares apresentam na próxima terça-feira, 16 de julho, às 18h30, na Livraria Buchholz, o livro “A Geringonça”, da advogada e jornalista Inês Serra Lopes, editado pela Oficina do Livro na próxima semana.

“A Geringonça” é um relato detalhado de como nasceu e funcionou o governo socialista liderado por António Costa e assente num acordo histórico entre o PS, o BE, o PCP e o PEV. A jornalista, antiga directora do Independente e do Semanário Económico, entrevistou políticos, economistas e professores e conta como foi a XIII Legislatura — desde a chamada crise dos professores à bandeira da qualidade dos serviços públicos.

Inês Serra Lopes diz que, quatro anos depois, se pode finalmente saber como funcionou, de facto, a Geringonça: “Comunistas e bloquistas não se suportam. Disputam a reivindicação de cada uma das medidas populares do PS e nunca reúnem em simultâneo com o governo. O Presidente da República, à espera de que a direita portuguesa se recomponha, tem sido o anjo da guarda deste arranjo político. O primeiro-ministro António Costa é o solitário guerrilheiro urbano que não perde uma oportunidade. A seu lado, como pivô da Gerigonça, o ‘jovem turco’ Pedro Nuno Santos – que recusou ser ministro dos Assuntos Parlamentares e é candidato a suceder ao líder e quer um PS mais à esquerda.”

Entretanto, os “primos” – alcunha dos socialistas para os parceiros da CDU e do BE – competem pelo eleitorado de esquerda e pelas atenções do PS. “Se tivéssemos de tirar uma conclusão, uma só, destas páginas, seria de que a Geringonça nasce, acima de tudo, contra a direita. Mais do que isso – porque a política, como a vida, por muito que se teorize, por mais que se planeie, é um jogo de impulsos, de sujeitos, de pessoas sujeitas a impulsos, a gostos e a desgostos –, a Geringonça nasce de uma narrativa de ódio profundo e visceral à direita e a Pedro Passos Coelho.”

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